O aumento do consumo e a redução da produção - em razão da estiagem que atingiu o centro-oeste brasileiro e o sul do País - provoca, agora, elevação do preço pago aos produtores rurais pelo leite entregue nos laticínios catarinenses.
O Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado de Santa Catarina (Conseleite) projetou em R$ 0,7042/litro o preço de referência para o leite padrão, mas o mercado está pagando acima de R$ 0,8430 em razão da escassez do produto.
O Conselho definiu neste mês os três valores de referência para o leite: R$ 0,8098 para aquele acima do padrão; R$ 0,7042 para o padrão e R$ 0,6402 para o leite abaixo do padrão. Em relação ao mês anterior, os preços cresceram em 1,1% e a tendência é permanecerem estáveis.
O presidente do Conseleite e vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), Nelton Rogério de Souza, explica que os preços estão aquecidos porque a demanda das indústrias está forte.
A seca que assolou o território catarinense neste ano não reduziu a produção estadual que, ao contrário, registra 9% de crescimento, mesma taxa de expansão verificada em 2011. A ampliação da base produtiva do leite decorre do fato de gerar renda mensal, ao contrário das lavouras e da pecuária intensiva.
No mercado real, os criadores estão recebendo valores maiores que, em razão da qualidade, da quantidade e de outras condições. A atividade leiteira continua sendo uma excelente fonte de renda para os produtores rurais catarinenses.
As famílias brasileiras estão ampliando o consumo de produtos lácteos de maior valor agregado e de melhor qualidade à medida que aumentam sua renda. Este cenário é observado principalmente nas classes C, D e E, que também estão dispostas a pagar mais caro por estes itens, mesmo que isso resulte na elevação dos gastos.
Essa tendência foi confirmada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP).
Na classe C, o levantamento aponta que o aumento de 1% da renda gera incremento de 0,4% no consumo e uma elevação de 1,14% nas despesas com estes produtos. Nas classes D e E, o mesmo ganho de 1% na renda amplia o consumo em 0,6% e os gastos em 1%.
A matéria é da Assessoria de Imprensa, adaptada pela Equipe MilkPoint.
O Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado de Santa Catarina (Conseleite) projetou em R$ 0,7042/litro o preço de referência para o leite padrão, mas o mercado está pagando acima de R$ 0,8430 em razão da escassez do produto.
O Conselho definiu neste mês os três valores de referência para o leite: R$ 0,8098 para aquele acima do padrão; R$ 0,7042 para o padrão e R$ 0,6402 para o leite abaixo do padrão. Em relação ao mês anterior, os preços cresceram em 1,1% e a tendência é permanecerem estáveis.
O presidente do Conseleite e vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), Nelton Rogério de Souza, explica que os preços estão aquecidos porque a demanda das indústrias está forte.
A seca que assolou o território catarinense neste ano não reduziu a produção estadual que, ao contrário, registra 9% de crescimento, mesma taxa de expansão verificada em 2011. A ampliação da base produtiva do leite decorre do fato de gerar renda mensal, ao contrário das lavouras e da pecuária intensiva.
No mercado real, os criadores estão recebendo valores maiores que, em razão da qualidade, da quantidade e de outras condições. A atividade leiteira continua sendo uma excelente fonte de renda para os produtores rurais catarinenses.
As famílias brasileiras estão ampliando o consumo de produtos lácteos de maior valor agregado e de melhor qualidade à medida que aumentam sua renda. Este cenário é observado principalmente nas classes C, D e E, que também estão dispostas a pagar mais caro por estes itens, mesmo que isso resulte na elevação dos gastos.
Essa tendência foi confirmada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP).
Na classe C, o levantamento aponta que o aumento de 1% da renda gera incremento de 0,4% no consumo e uma elevação de 1,14% nas despesas com estes produtos. Nas classes D e E, o mesmo ganho de 1% na renda amplia o consumo em 0,6% e os gastos em 1%.
A matéria é da Assessoria de Imprensa, adaptada pela Equipe MilkPoint.
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