terça-feira, 9 de agosto de 2016

Após rombo nas contas, Vivo não comenta demissão de diretora de comunicação

A operadora Vivo se negou a comentar, em comunicado, sobre a saída da diretora de imagem e comunicação Cris Duclos após suspeita de superfaturamento de campanhas publicitárias. Ela teria gerado um rombo de R$ 27 milhões. "Quanto ao desligamento da executiva que ocupava o cargo de diretora de imagem e comunicação, a companhia reitera sua prática de não comentar questões dessa natureza.”
De acordo com a Jovem Pan, a funcionária trabalhava na empresa desde 2008 e foi demitida no dia 13 de junho. Cris teria  gerado o rombo milionário ao usar as agências Africa, DPZ&T e Young & Rubicam para superfaturar as peças de publicidade.

Uma parte da quantia paga às agências seria repassada a Cris em forma de propina. Uma fatia do valor teria sido utilizada para pagar o aluguel de uma mansão em um condomínio de alto luxo no interior de São Paulo. As ações envolvem também seu marido, Ricardo Chester, que era contratado pelo Grupo da Africa.

Ainda segundo a rádio, o publicitário Nizan Guanaes, fundador da agência Africa, teria pressionado alguns veículos para não noticiar o caso. A executiva da empresa seria de "absoluta confiança" de Guanaes.

Agora, o setor de marketing da Vivo passa por uma auditoria. Os contratos com fornecedores são revistos pela sede da Telefónica na Espanha. As agências DPZ&T, Young Rubricam e  Africa  não comentaram o assunto. Cris Duclos e  Ricardo Chester não foram localizados.

De acordo com a Vivo, com relação às auditorias internas, "os trabalhos internos relacionados com auditorias e revisões, sejam eles de processos, procedimentos e contratos são atividades rotineiras e correspondem a ferramentas usuais na consecução de tais objetivos, compatíveis com as melhores práticas de mercado”.


Qual o futuro dos jornais impressos?


segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Cai a circulação dos grandes jornais

Folha, O Globo, Super Notícia, Zero Hora e Estadão tiveram queda em relação aos números do primeiro semestre de 2015
Acirculação dos cinco maiores jornais do País teve uma queda no primeiro semestre de 2016, na comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com o Instituto Verificador de Comunicação (IVC), que mapeia tanto as edições impressas quanto às digitais, a circulação da Folha, que segue sendo o maior jornal do País, caiu da média diária de 352.925 exemplares no primeiro semestre de 2015 para 304.594 exemplares nos primeiros seis meses deste ano.
Na vice-liderança, O Globo teve circulação média de 291.909 exemplares no primeiro semestre de 2016, contra 317.954 no mesmo período de 2015. Super Notícia recuou de 310.422 exemplares diários no ano passado para 267.234 neste ano. Também tiveram queda o Estadão (de 247.605 para 210.314 exemplares) e Zero Hora (de 234.911 para 214.950) na comparação dos dois semestres. Nesses cinco casos, a diminuição na circulação variou de 8% (O Globo e Zero Hora) à cerca de 15% (Folha, Estadão e Super Notícia).