segunda-feira, 31 de agosto de 2015

“Babilônia” chega ao fim com pior audiência da história; último capítulo passa vexame


Publicado ontem às 17h40 por João Paulo Dell Santo

Beatriz (Gloria Pires) e Inês (Adriana Esteves) morreram no último capítulo de "Babilônia"
Beatriz (Gloria Pires) e Inês (Adriana Esteves) morreram no último capítulo de “Babilônia”
Lançada para comemorar o cinquentenário da Globo,“Babilônia” saiu de cena assim como entrou: despercebida. Rejeitada por um naco da sociedade, a trama de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga chegou ao fim com média geral de 25 pontos na Grande São Paulo, a pior da história da faixa das 21h.
O derradeiro capítulo – foram ao todo 143, cerca de 30 a menos do previsto inicialmente – consolidou apenas 34 pontos. A marca foi também o recorde o folhetim, que registou esqueléticos 19 pontos no dia 20 de junho. Para se ter uma ideia, “Império” anotou 46 pontos em seu desfecho.
A propósito, com o resultado, “Babilônia” tomou de “Em Família” (30) o título de produção de menor audiência do horário. O enredo do comendador José Alfredo de Medeiros despediu-se do público com 33 pontos, enquanto que “Amor à Vida” alcançou 36, “Salve Jorge” 34 e “Avenida Brasil” e “Fina Estampa”, 39.
De autoria de Gilberto Braga, “Insensato Coração” foi desligada da tomada com média geral de 36 pontos. “Passione” (35), “Viver a Vida” (36), “Caminho das Índias” (39) e “A Favorita” (40) também superaram a saga das vilãs Beatriz (Gloria Pires) e Inês (Adriana Esteves).

O Globo demite funcionários e amplia a crise do jornalismo no Rio

Da Redação

Principal empregador de jornalistas no Rio de Janeiro, o Infoglobo, que congrega profissionais de O Globo, Extra, Expresso e outros veículos de comunicação do Grupo Globo, iniciou nesta segunda-feira um dos mais profundos cortes de postos de trabalho da imprensa carioca. Há seis meses, 160 profissionais de vários setores foram demitidos. Especula-se que este mês o número será ainda maior.

A onda de demissões nas empresas cariocas coincide com a crise no setor. O Dia, único diário a fazer frente aos jornais do Grupo Globo, agoniza e há notícias de que poderá encerrar definitivamente sua atividade. Há um mês demitiu dezenas de repórteres. Brasil Econômico, do mesmo grupo empresarial, encerrou sua atividade há um mês.

Com isso, o número de jornalistas demitidos só no Estado do Rio chega a mil profissionais no período de um ano. Recentemente houve cortes nos sites Terra, R7, Grupo Bandeirantes (onde até um jornalista, Maurício Vefer, em tratamento de câncer foi demitido) e na Agência Estado.

Entre os profissionais demitidos alguns que integram a nata do jornalismo do Rio, como Marceu Vieira, Pedro Dória e Luciana Fróes. 

Com a crise na atividade profissional  surge também um modelo de controle da atividade patronal poucas vezes vista. Há meses, após o Sindicato dos Jornalistas conquistar na Assembleia Legislativa o piso salarial da categoria - inexistente há 20 anos - um grupo de jornalistas da Rede Globo se mobilizou para atender a uma demanda patronal - a redução do piso em 30%. A questão foi parar na Justiça.

Ampliação da mídia alternativa, através da Internet, e a pluralidade dos recursos hoje destinados exclusivamente para as empresas das grandes corporações são medidas urgentes a serem adotadas para estimular o mercado. Desde o governo Lula a chamada velha mídia recebeu o equivalente a R$ 16 bi em recursos do governo a título de publicidade oficial (leia aqui)

Veja também:

Começa distribuição de sementes no RS


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segunda-feira, 31 Agosto, 2015 - 16:45
Fotos: Ascom/MDA
Agricultores de municípios do RS começam a receber sementes
Quase 12 mil famílias de agricultores familiares, assentados da Reforma Agrária, indígenas e quilombolas do Rio Grande do Sul, que são beneficiários de políticas públicas do Governo Federal, começam a receber sementes a partir desta segunda-feira (31). A ação, que segue até novembro, vai fazer a distribuição em 207 municípios do estado.
“A estratégia tem como objetivo ampliar o número de famílias de agricultores que utilizam sementes e mudas de qualidade e apropriadas às condições de cultivo locais, estimulando sistemas de base agroecológica e proporcionando autonomia. Além disso, estimula o resgate, seleção, melhoramento, multiplicação e conservação de variedades - cultivares locais e crioulas, bem como fortalece circuitos curtos de distribuição de sementes e mudas, estimulando redes e conexões entre agricultores”, destaca o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, Marcelo Piccin.
O Plano de Distribuição é elaborado pela Delegacia Federal do MDA do estado. Utilizada nas estratégias de fomento à produção da agricultura familiar, as sementes e mudas compõe o planejamento agrícola anual de diversos estados, fortalecendo o Plano Safra.
Serão, aproximadamente, 116 toneladas de milho e 50 toneladas de feijão. Os grãos são fornecidos pela Cooperativa Mista dos Fumicultores do Brasil (Cooperfumos) – que trabalha com a diversificação de áreas cultivadas com tabaco – da base de cooperativas do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), em parceria com Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
A iniciativa faz parte da modalidade do Programa de Aquisição de Alimentos, o PAA Sementes. O Governo Federal compra sementes de organizações da agricultura familiar que possuem a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP Jurídica) e, conforme demanda de órgãos parceiros, envia as sementes crioulas e varietais.
Sementes para o RS
As sementes serão usadas para garantir a produção para consumo familiar, especialmente o feijão. O milho é também utilizado no consumo familiar, bem como para alimentação dos animais, inclusive na forma de silagem. Parte da produção tem se destinado ao mercado, melhorando a renda das famílias.
O uso de cultivares crioulas, adaptadas localmente, constitui uma alternativa para a sustentabilidade dos pequenos agricultores e da produção, oferecendo maior tolerância a pragas, doenças e adversidades climáticas, além de ter as sementes armazenadas para as safras seguintes, o que diminui o custo de produção. Por isso, devido à alta adaptabilidade, as cultivares indicadas no plano de distribuição para o Rio Grande do Sul são adequadas para sistemas produtivos de baixa tecnologia, conforme o perfil dos agricultores familiares que são alvo desta ação.
Como funciona
As demandas por sementes deverão ser encaminhadas à Conab, unidade executora da modalidade, por alguns órgãos e entidades, como o MDA e Delegacias, Funai, ICMBio, FCP, Incra e governo dos estados.
Esses órgãos e entidades demandantes de sementes devem preencher um Plano de Distribuição padrão, disponibilizado pela Conab, e após o atendimento à solicitação, devem apresentar a prestação de contas da distribuição.
Na destinação das sementes, são priorizadas as famílias de agricultores familiares inscritos no CadÚnico, como mulheres, assentados, povos indígenas, quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais.
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Máquinas brasileiras fortalecem agricultura internacional

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segunda-feira, 31 Agosto, 2015 - 18:15
Fotos: Rômulo Serpa/MDA
Mais Alimentos Internacional é tema de encontro com embaixadores e representantes dos seis países que já participam do programa
Buscando estreitar relações e aprimorar a experiência do Mais Alimentos Internacional, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, recebeu, nesta segunda-feira (31), embaixadores e representantes dos seis países que já participam do programa: Gana, Moçambique, Senegal, Quênia, Zimbábue e Cuba. O clima do encontro foi de boas notícias, uma vez que todos eles tiveram as operações de compras aprovadas pelo Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (Cofig) este mês.
Durante a conversa, os representantes dos países demonstraram interesse na continuidade do programa. O Mais Alimentos Internacional atende países da África, América Latina e Caribe – nações com similaridades culturais e sociais – num objetivo de desenvolvimento mútuo.
“Nosso desejo é não só manter, como consolidar e ampliar o Mais Alimentos Internacional. Porque é um programa que vai além da cooperação e atua em várias dimensões: econômica, social e alimentar. Tem um papel importante para a indústria brasileira, gera emprego e renda para todos os países envolvidos, e ainda é uma ferramenta para a conquista da segurança alimentar – de preferência com produção de alimentos saudáveis e nutritivos”, pontuou Patrus.
Com as experiências acumuladas nos últimos anos no combate à fome, o Brasil é um exemplo. Assim, além da tecnologia e da assistência técnica, os países integrantes terão um espaço de diálogo e troca de experiências relativo a políticas públicas, em especial voltadas para segurança alimentar. “Nosso país, infelizmente, ainda passa por alguns ciclos de falta de comida. Esperamos com ansiedade a chegada dos equipamentos, pois sabemos que ajudarão a transformar nossa agricultura e modernizar a produção de alimentos. Para nós, tudo isso é muito importante”, destacou o ministro conselheiro Peter Angore, do Quênia.
“O início foi difícil, mas com o apoio constante do MDA, recebemos as máquinas. Já conseguimos ver os primeiros resultados e estamos muito satisfeitos. O equipamento é estratégico para o programa de segurança alimentar que estamos desenvolvendo, e está sendo recebido com muita festa pelas famílias”, de acordo com Raciel Rodriguez, conselheiro econômico de Cuba. O país já está em negociação para a compra de uma segunda leva de equipamentos, que foi aprovada na última semana pelo Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (Cofig/MDIC).
“Temos o compromisso com o desenvolvimento de um mundo cada vez mais multipolarizado, com maior inclusão social, distribuição de renda, alimentos mais saudáveis e menos agressivo com o meio-ambiente”, finalizou o diretor do programa, Lucas Ramalho Maciel.
Participaram da reunião: Raciel Rodriguez, conselheiro econômico de Cuba; Barbara Addo, ministra conselheira de Gana; Manuel Lubissi, embaixador de Moçambique; Peter Angore, ministro conselheiro do Quênia; e Thomas Bvuma, embaixador do Zimbábue.

Juliana Reis
Ascom/MDA
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Mesmo com crise, dívida da maioria dos estados caiu no primeiro semestre


  • 31/08/2015 11h40
  • Brasília
Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*
A crise econômica não tem afetado o ajuste fiscal na maioria dos estados. Segundo levantamento da Agência Brasil com base em relatórios de execução orçamentária enviados pelos governos estaduais ao Tesouro Nacional, 17 unidades da Federação conseguiram reduzir o endividamento no primeiro semestre.

O levantamento usou como parâmetro a relação entre dívida consolidada líquida (DCL) e receita consolidada líquida (RCL), estabelecida na Lei de Responsabilidade Fiscal. A DCL leva em conta tudo o que o governo local deve menos o que tem a receber. A RCL considera tudo o que o estado arrecada, deduzidas as transferências para os municípios. Os dois indicadores excluem as receitas e os gastos com a previdência dos servidores públicos locais.

As unidades da Federação que apresentaram queda na relação DCL/RCL são: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Até governos que enfrentam problemas financeiros, como o do Paraná e o do Distrito Federal, reduziram o endividamento nos seis primeiros meses do ano.

Em quatro estados – Goiás, Mato Grosso, Pará e Paraíba – a relação entre dívida e receita ficou próxima da estabilidade, subindo menos de 1 ponto percentual. Em outros quatro estados – Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo – o indicador apresentou aumento significativo. As maiores altas foram observadas em Minas Gerais (10,61 pontos) e na Bahia (6,68 pontos).

Único estado que estoura o limite de 200% na relação DCL/RCL estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o Rio Grande do Sul registrou o terceiro maior aumento. A razão DCL/RCL passou de 209,33% no fim do ano passado para 213,52% no fim de junho. A situação tende a piorar no segundo semestre, com o atraso no pagamento das parcelas da dívida do estado com a União, por causa do pagamento de multas e de encargos adicionais.

Entre os estados que reduziram o endividamento, as maiores quedas ocorreram em Rondônia (-12,77 pontos), Amapá (-9,9 pontos) e Roraima (-7,88 pontos). Por não terem enviado os relatórios ao Tesouro Nacional dentro do prazo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte ficaram fora do levantamento.

Em 14 das 17 unidades da Federação onde a relação DCL/RCL caiu, a queda decorreu da redução nominal da dívida. Apenas em Alagoas, no Piauí e no Rio de Janeiro, a dívida consolidada líquida subiu no primeiro semestre, mas a alta foi compensada pelo aumento da receita em ritmo maior. Nos estados onde a relação ficou estável, a dívida e a receita aumentaram em ritmos parecidos, exceto em Mato Grosso, onde os dois indicadores caíram simultaneamente.

Nos estados em que a razão entre DCL e RCL subiu, o principal responsável foi a alta nominal da dívida consolidada líquida, que subiu em ritmo maior que a receita. Em Minas Gerais, que liderou a alta no endividamento, a dívida aumentou 4,81% e a receita corrente líquida caiu 1,06% em valores nominais.

Agência Brasil procurou as secretarias de Fazenda dos quatro estados onde a relação dívida/receita subiu. Apenas a de Minas Gerais respondeu. Segundo o governo mineiro, além da queda da receita corrente líquida, a alta do dólar impactou a correção da dívida externa atrelada ao câmbio e da dívida interna corrigida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI).

Atualmente, a parcela da dívida dos estados renegociada com a União no fim dos anos 90 é corrigida pelo IGP-DI mais 6 ou 7,5 pontos percentuais por ano. Até junho, o índice acumulava 6,21% em 12 meses, totalizando correção de 12,21% ou de 13,71%, dependendo do caso.

No ano passado, o Congresso aprovou uma lei que determina a troca do indexador para a taxa Selic (juros básicos da economia) ou pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 4 pontos percentuais, prevalecendo o menor índice. A falta de regulamentação da medida fez os parlamentares aprovarem outra lei determinando a troca até o fim do ano.

Nos 12 meses terminados em junho, a taxa Selic média estava em 11,87% ao ano, e o IPCA acumulava alta de 8,89%, totalizando correção de 12,89%, caso o novo indexador fosse aplicado.

* Colaborou Daniel Lima

Confira abaixo a variação do endividamento dos estados no primeiro semestre:
divida_dos_estados
Edição: Lílian Beraldo

Vendas sobem 4,97% no setor de supermercados

  • 31/08/2015 16h23
  • São Paulo
Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil
Supermercados
O  arroz  aparece  entre  os produtos que tiveram queda de preço em julho Arquivo/Agência Brasil
As vendas do setor de supermercados subiram 4,97% em valores reais em julho na comparação com junho e caíram 1,32% na comparação com julho do ano passado. No acumulado do ano, houve queda de 0,20%, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgado hoje (31), na capital paulista.

A cesta de 35 produtos de largo uso analisada pela Abras registrou elevação de 0,82%, com o preço passando de R$ 411,03 em junho para R$ 414,40 em julho. Os itens que apresentaram maiores elevações nos preços foram queijo muçarela (5,22%), massa sêmola espaguete (4,84%) e farinha de mandioca (4,72%). No sentido contrário, aparecem tomate (-4,62%), arroz (-2,45%) e margarina cremosa (-2,07%).
Apresentaram elevação no valor da cesta as regiões Nordeste, com mais 1,53% e valor de R$ 357,91; Sudeste, mais 1,30% e custo de R$ 398,01; Centro-Oeste, com aumento de 0,80% e valor de R$ 393,23; e Sul, com alta de 0,79% e preço de R$ 452,23. Na Região Norte, houve queda de 0,15% e o preço ficou em R$ 462,63.
Edição: Nádia Franco

Orçamento de 2016 prevê inflação de 5,4% e alta de 0,2% do PIB


  • 31/08/2015 17h16
  • Brasília
Mariana Branco, Marcelo Brandão e Luciano Nascimento Repórteres da Agência Brasi
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 5,4% em 2016. A previsão está no Projeto de Lei do Orçamento Anual (PLOA) entregue hoje (31) pelo Poder Executivo ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Já o Produto Interno Bruto (PIB - soma dos bens e riquezas produzidos em um país) deve crescer 0,2%. De acordo com a proposta orçamentária, inflação só atingirá 4,5%, que é o centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a partir de 2017. 
"Há uma elevação temporária da inflação este ano, mas, com as ações já tomadas pelo Banco Central, prevê-se convergência para a meta até 2017", afirmou o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa.
Para 2015, a estimativa é inflação de 9,25% e retração de 1,8% do PIB. Com relação à atividade econômica, Barbosa disse que a recuperação deve começar, lenta, em 2016. "A nossa expectativa é que ganhe mais velocidade nos anos seguintes. Parte dessa recuperação está sendo puxada pelo aumento do saldo [da balança] comercial. Mas a demanda interna, o consumo, o investimento doméstico, está contribuindo para uma queda. O saldo comercial não será suficiente para contrabalançar a queda [este ano]", disse. 
O PLOA prevê também que o país encerrará 2016 com déficit primário de R$ 30,5 bilhões, o equivalente a 0,5% do PIB. O salário mínimo para o ano que vem ficará em R$ 865,50. Além da proposta orçamentária para 2016, Nelson Barbosa e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, entregaram a Renan Calheiros o projeto de lei para o Plano Plurianual 2016-2019, que deve ser apresentado a cada início de um novo mandato presidencial. Pelo plano, o salário mínimo atingirá R$ 910,40 em 2017, R$ 957,80 em 2018 e R$ 1.020,80 em 2019. 
No domingo (30), o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), já havia adiantado que o projeto de lei do Orçamento para 2016 poderia prever déficit.  De acordo com ele, o governo e os parlamentares poderão negociar alternativas para cobrir o resultado negativo durante a tramitação da proposta no Congresso Nacional. “Com a frustração da CPMF [Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira], se não tiver outra solução, a saída é apresentar o Orçamento com o déficit e depois negociar. Aí, é uma conversa do Congresso com o Executivo”, disse Delcídio.
Edição: Aécio Amado