CAMI
Centro de Apoio ao Migrante
Adital
Por Antonio Alves de Almeida
O ponto de cultura tem como objetivo atender as demandas dos imigrantes e apoiá-los nos mais diferentes aspectos, sobremaneira, nas questões políticas, sociais e culturais, tendo sempre como eixo norteador o exercício pleno da cidadania universal, na condição de sujeitos conscientes de seus direitos e deveres.
A atuação do CAMI com o Ponto de Cultura é abrangente e plural, abarcando diferentes regiões, espaços geográficos e pessoas. No ano de 2012, as principais atividades desenvolvidas foram: Cursos de Informática e Cidadania; Promoção de Novos Espaços para Favorecer as Habilidades Sociais Mediante a Ecologia Ocupacional com Crianças Imigrantes em São Paulo; Português e Cidadania; Escola da Diversidade com atuação junto a familiares e alunos imigrantes matriculados em escolas públicas na cidade de São Paulo; Encontro de Culturas e Gastronomia com apresentações musicais; Festival de Música e Poesia; Participação do evento para eleger a Miss Patujú; Passeios Socioculturais e Ambientais no Jardim Botânico, na Praça da Sé e no Pico do Jaraguá; Atividades Folclóricas com Danças Típicas de Diferentes Nacionalidades na Marcha dos Imigrantes.
Curso de Informática e Cidadania
O curso permitiu aos alunos obterem conhecimentos teóricos e práticos sobre software e hardware, com a aprendizagem de manuseio de programas, montagem, desmontagem e manutenção de computadores. As aulas foram ministradas aos sábados e domingos, por solicitação dos próprios alunos, por trabalharem durante toda a semana. Entre outras formas de atuação cidadã, os estudantes puderam participar de redes sociais, conhecerem projetos e propostas políticas de parlamentares, reivindicando a aprovação dos mesmos por meio eletrônico com abaixo-assinado e opinando sobre possíveis melhorias da legislação brasileira.
Ecologia Ocupacional com Crianças Imigrantes
O projeto Promoção de Novos Espaços para Favorecer as Habilidades Sociais Mediante a Ecologia Ocupacional com Crianças Imigrantes em São Paulo se desenvolveu no CAMI em um contexto sociocultural plural, com população boliviana, peruana e argentina, propondo formas de abordagens inovadoras como a ecologia ocupacional, com o propósito de promover novos conceitos que favoreçam as habilidades sociais da população, com fim último de provocar um redescobrimento de sua própria identidade e influenciar positivamente o seu entorno.
Curso de Português e Cidadania
O curso foi desenvolvido na cidade de São Paulo no CAMI, em Vila Maria Alta e no município de Carapicuíba (SP). As aulas, por solicitação dos estudantes, foram ministradas aos finais de semana, sábados e domingos, com duração de duas horas para cada turma. Os conteúdos estudados foram gramática, verbos, frases, expressões de tratamento pessoal etc. A metodologia adotada pelos professores foi marcada pelo dinamismo com músicas, teatro, atividades extraclasse, estudo do meio com atividades práticas no comércio local, em mercados, feira da Kantuta (SP), entre outros. No processo ensino-aprendizagem os alunos se apropriaram e se expressaram em Português, falando, cantando diferentes músicas, recitando poemas, brincando em um contexto educacional e entretenimento. Enquanto os alunos assistiam às aulas, seus filhos praticavam atividades lúdicas sob a coordenação de uma pedagoga em Carapicuíba. Ao aprender a Língua Portuguesa, os imigrantes passam a conhecer as leis brasileiras, os direitos humanos, a importância de se unirem e lutarem pelos seus direitos, exercitando a cidadania a distância com o uso das novas tecnologias e presencialmente. As aulas, o material didático, as músicas, filmes e poesias os ajudam a compreenderem essas e outras questões como o trabalho escravo, a importância dos movimentos sociais na democracia, a cuidar do meio ambiente e a relevância da igualdade entre homens e mulheres.
Os alunos trabalham durante toda a semana, tendo pouco tempo para os estudos e as aulas. Mesmo enfrentando essas e outras tantas dificuldades como o cansaço, o sono, a falta de dinheiro, ousam lutar, ousam estudar, ousam vencer na nova Pátria. E após um semestre de estudos, conseguiram concluir mais uma etapa do curso, se fortalecendo e acreditando mais em si mesmos. A formatura sintetiza esse momento de conquista, de alegria, de felicidade, de tornar o impossível, possível.
Escola da Diversidade
O projeto Escola da Diversidade, com atuação junto a familiares e alunos imigrantes, matriculados em escolas públicas na cidade de São Paulo, tem como objetivo a inclusão e o fortalecimento da identidade cultural dos estudantes no meio social e sua diversidade cultural por meio de um programa de oficinas de arte, cultura e identidade, envolvendo a participação dos pais ou responsáveis e dos agentes da comunidade escolar: diretores de ensino, coordenadores pedagógicos, professores e demais funcionários.
A atuação visa ainda a solucionar alguns problemas constatados nas reuniões em que fizemos nas escolas públicas, tais como, o não conhecimento da Língua Portuguesa pelos alunos imigrantes, dificultando, sobremaneira, a aprendizagem e a sociabilidade; o consumo de bebidas alcoólicas por estudantes imigrantes e brasileiros, o preconceito e a discriminação, a violência física e verbal; furto de aparelhos celulares, formação de gangues etc.
O programa foi realizado por meio de oficinas de informações culturais, sociais e de integração, além de apoiar, por meio da difusão, os serviços destinados aos imigrantes na cidade. Os eixos centrais do programa são: cidadania, música, arte e educação. De forma objetiva, Isso se explica com uma frase do cantor Reynaldo Bessa: "a arte é arma contra a miséria das coisas”.
O ponto de cultura tem como objetivo atender as demandas dos imigrantes e apoiá-los nos mais diferentes aspectos, sobremaneira, nas questões políticas, sociais e culturais, tendo sempre como eixo norteador o exercício pleno da cidadania universal, na condição de sujeitos conscientes de seus direitos e deveres.
A atuação do CAMI com o Ponto de Cultura é abrangente e plural, abarcando diferentes regiões, espaços geográficos e pessoas. No ano de 2012, as principais atividades desenvolvidas foram: Cursos de Informática e Cidadania; Promoção de Novos Espaços para Favorecer as Habilidades Sociais Mediante a Ecologia Ocupacional com Crianças Imigrantes em São Paulo; Português e Cidadania; Escola da Diversidade com atuação junto a familiares e alunos imigrantes matriculados em escolas públicas na cidade de São Paulo; Encontro de Culturas e Gastronomia com apresentações musicais; Festival de Música e Poesia; Participação do evento para eleger a Miss Patujú; Passeios Socioculturais e Ambientais no Jardim Botânico, na Praça da Sé e no Pico do Jaraguá; Atividades Folclóricas com Danças Típicas de Diferentes Nacionalidades na Marcha dos Imigrantes.
Curso de Informática e Cidadania
O curso permitiu aos alunos obterem conhecimentos teóricos e práticos sobre software e hardware, com a aprendizagem de manuseio de programas, montagem, desmontagem e manutenção de computadores. As aulas foram ministradas aos sábados e domingos, por solicitação dos próprios alunos, por trabalharem durante toda a semana. Entre outras formas de atuação cidadã, os estudantes puderam participar de redes sociais, conhecerem projetos e propostas políticas de parlamentares, reivindicando a aprovação dos mesmos por meio eletrônico com abaixo-assinado e opinando sobre possíveis melhorias da legislação brasileira.Ecologia Ocupacional com Crianças Imigrantes
O projeto Promoção de Novos Espaços para Favorecer as Habilidades Sociais Mediante a Ecologia Ocupacional com Crianças Imigrantes em São Paulo se desenvolveu no CAMI em um contexto sociocultural plural, com população boliviana, peruana e argentina, propondo formas de abordagens inovadoras como a ecologia ocupacional, com o propósito de promover novos conceitos que favoreçam as habilidades sociais da população, com fim último de provocar um redescobrimento de sua própria identidade e influenciar positivamente o seu entorno.Curso de Português e Cidadania
O curso foi desenvolvido na cidade de São Paulo no CAMI, em Vila Maria Alta e no município de Carapicuíba (SP). As aulas, por solicitação dos estudantes, foram ministradas aos finais de semana, sábados e domingos, com duração de duas horas para cada turma. Os conteúdos estudados foram gramática, verbos, frases, expressões de tratamento pessoal etc. A metodologia adotada pelos professores foi marcada pelo dinamismo com músicas, teatro, atividades extraclasse, estudo do meio com atividades práticas no comércio local, em mercados, feira da Kantuta (SP), entre outros. No processo ensino-aprendizagem os alunos se apropriaram e se expressaram em Português, falando, cantando diferentes músicas, recitando poemas, brincando em um contexto educacional e entretenimento. Enquanto os alunos assistiam às aulas, seus filhos praticavam atividades lúdicas sob a coordenação de uma pedagoga em Carapicuíba. Ao aprender a Língua Portuguesa, os imigrantes passam a conhecer as leis brasileiras, os direitos humanos, a importância de se unirem e lutarem pelos seus direitos, exercitando a cidadania a distância com o uso das novas tecnologias e presencialmente. As aulas, o material didático, as músicas, filmes e poesias os ajudam a compreenderem essas e outras questões como o trabalho escravo, a importância dos movimentos sociais na democracia, a cuidar do meio ambiente e a relevância da igualdade entre homens e mulheres.
Os alunos trabalham durante toda a semana, tendo pouco tempo para os estudos e as aulas. Mesmo enfrentando essas e outras tantas dificuldades como o cansaço, o sono, a falta de dinheiro, ousam lutar, ousam estudar, ousam vencer na nova Pátria. E após um semestre de estudos, conseguiram concluir mais uma etapa do curso, se fortalecendo e acreditando mais em si mesmos. A formatura sintetiza esse momento de conquista, de alegria, de felicidade, de tornar o impossível, possível.
Escola da Diversidade
O projeto Escola da Diversidade, com atuação junto a familiares e alunos imigrantes, matriculados em escolas públicas na cidade de São Paulo, tem como objetivo a inclusão e o fortalecimento da identidade cultural dos estudantes no meio social e sua diversidade cultural por meio de um programa de oficinas de arte, cultura e identidade, envolvendo a participação dos pais ou responsáveis e dos agentes da comunidade escolar: diretores de ensino, coordenadores pedagógicos, professores e demais funcionários.A atuação visa ainda a solucionar alguns problemas constatados nas reuniões em que fizemos nas escolas públicas, tais como, o não conhecimento da Língua Portuguesa pelos alunos imigrantes, dificultando, sobremaneira, a aprendizagem e a sociabilidade; o consumo de bebidas alcoólicas por estudantes imigrantes e brasileiros, o preconceito e a discriminação, a violência física e verbal; furto de aparelhos celulares, formação de gangues etc.
O programa foi realizado por meio de oficinas de informações culturais, sociais e de integração, além de apoiar, por meio da difusão, os serviços destinados aos imigrantes na cidade. Os eixos centrais do programa são: cidadania, música, arte e educação. De forma objetiva, Isso se explica com uma frase do cantor Reynaldo Bessa: "a arte é arma contra a miséria das coisas”.
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