Jardel Santana
Estudante de Psicologia, católico praticante, militante dos direitos humanos, em especial das juventudes
Adital
Na última quinta-feira (29/11), um grupo de estudantes ocupou a reitoria da Universidade Católica de Brasília – UCB. Dentre as reivindicações estavam o reajuste de 8,9% no valor das mensalidades, anunciado recentemente pela instituição, e também o corte de bolsas, de modo particular as bolsas atletas.
Entretanto, tais medidas adotadas pela instituição foram apenas o estopim para a ocupação, pois já há algum tempo, mais ou menos 02 anos, os/as estudantes vêm reclamando das políticas institucionais, principalmente a nítida mercantilização do ensino, o que se tornou ainda mais evidente na atual gestão.
Nos últimos anos foram cortadas bolsas, além de não haver políticas de permanência estudantil; reduziu-se o quadro de professores/as, demitindo-se os/as que são bem avaliados/as pelos/as estudantes e permanecendo os/as mal avaliados/as; há repressão às ações do Movimento Estudantil (ME), não permitindo a comunicação das entidades estudantis, como por exemplo, na divulgação de eventos das próprias entidades, as quais precisam solicitar autorização para divulgar suas atividades; a comunicação interna da instituição não atinge as demandas estudantis, tudo estando concentrado em apenas uma pessoa e não em uma equipe, os eventos de interesse dos/as estudantes, muitas vezes são divulgados muito próximos à realização dos mesmos, o que prejudica a participação estudantil nestes; há pouco apoio institucional para participação em eventos como congressos, seminários, dentre outras atividades acadêmicas, e muitas vezes os/as estudantes estão levando o nome da própria instituição para tais eventos e não são apoiados/as.
Por diversas vezes o ME tentou o diálogo com a instituição, chegando inclusive a se reunir com a atual reitoria, no início do corrente ano, e algumas vezes recorreram inclusive à mantenedora da instituição (União Brasiliense de Educação e Cultura - UBEC), para apresentar insatisfações. Porém a maioria das reivindicações/reclamações dos/as estudantes, não foi resolvida e a sensação que muitos/as tem é a de que tais queixas são ignoradas.
O Movimento Estudantil ocupou a reitoria, exigindo acima de tudo, qualidade no ensino, demonstrando, portanto, uma posição contrária à mercantilização do ensino, o qual não deve ser visto como mercadoria. A reivindicação contra o aumento da mensalidade e corte de bolsas, como dito inicialmente, apenas desencadearam o ato de ocupação, o qual somente foi necessário, pois todas as outras tentativas de diálogo foram tentadas e não se obteve êxito, ou seja, a instituição não estava ou está aberta ao diálogo.
Entretanto, tais medidas adotadas pela instituição foram apenas o estopim para a ocupação, pois já há algum tempo, mais ou menos 02 anos, os/as estudantes vêm reclamando das políticas institucionais, principalmente a nítida mercantilização do ensino, o que se tornou ainda mais evidente na atual gestão.
Nos últimos anos foram cortadas bolsas, além de não haver políticas de permanência estudantil; reduziu-se o quadro de professores/as, demitindo-se os/as que são bem avaliados/as pelos/as estudantes e permanecendo os/as mal avaliados/as; há repressão às ações do Movimento Estudantil (ME), não permitindo a comunicação das entidades estudantis, como por exemplo, na divulgação de eventos das próprias entidades, as quais precisam solicitar autorização para divulgar suas atividades; a comunicação interna da instituição não atinge as demandas estudantis, tudo estando concentrado em apenas uma pessoa e não em uma equipe, os eventos de interesse dos/as estudantes, muitas vezes são divulgados muito próximos à realização dos mesmos, o que prejudica a participação estudantil nestes; há pouco apoio institucional para participação em eventos como congressos, seminários, dentre outras atividades acadêmicas, e muitas vezes os/as estudantes estão levando o nome da própria instituição para tais eventos e não são apoiados/as.
Por diversas vezes o ME tentou o diálogo com a instituição, chegando inclusive a se reunir com a atual reitoria, no início do corrente ano, e algumas vezes recorreram inclusive à mantenedora da instituição (União Brasiliense de Educação e Cultura - UBEC), para apresentar insatisfações. Porém a maioria das reivindicações/reclamações dos/as estudantes, não foi resolvida e a sensação que muitos/as tem é a de que tais queixas são ignoradas.
O Movimento Estudantil ocupou a reitoria, exigindo acima de tudo, qualidade no ensino, demonstrando, portanto, uma posição contrária à mercantilização do ensino, o qual não deve ser visto como mercadoria. A reivindicação contra o aumento da mensalidade e corte de bolsas, como dito inicialmente, apenas desencadearam o ato de ocupação, o qual somente foi necessário, pois todas as outras tentativas de diálogo foram tentadas e não se obteve êxito, ou seja, a instituição não estava ou está aberta ao diálogo.
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