quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Segundo Encontro de Jovens da CTA: Uma Juventude para a Liberação Nacional



Adital
Na manhã desta sexta-feira, 14, teve início na sede da Constituinte Social da Cidade de Buenos Aires, o Segundo Encontro Nacional da Juventude da CTA do ano. O primeiro foi em agosto. Em apenas 4 meses o avanço na organização foi mais que notável: Foram criadas secretarias da Juventude em distintas províncias, se rearticularam espaços e se somaram jovens independentes e militantes de todo o país.
"Celebro este espaço, mas para dizer que os jovens não são meros espectadores do que se passa, que não estamos apenas para levar as bandeiras nas marchas, mas que somos atores que pensamos e transformamos nossos espaços e nossas realidades”, disse Juan Pedro de Rosario, em uma ronda na qual circulava não só o mate amargo como debates e discussões sobre a cojuntura política nacional e as maneiras de poder transformar uma realidade que cada dia se torna mais hostil.
As propostas e projetos que se escutaram durante a jornada não fizeram mais que honrar as palavras do poeta latino-americano Rubén Darío, pintadas na bandeira da CTA: "Juventude divino tesouro”.
Coordenados pela secretária de Juventude da CTA Nacional, Ana Cúneo (23 años), os jovens provenientes de todo o país, contaram e compartilharam suas experiências de luta e organização em cada província colocando de manifesto as fortalezas e debilidades de cada região.
Na abertura do encontro estiveram presentes Ricardo Peidro e Carla Rodríguez, secretário Adjunto e de Ação Social da CTA, respectivamente. Peidro saudou a realização destas jornadas e advertiu os jovens a levar a estratégia emancipadora que levanta a Central para todos os cantos do país. Logo após, se estendeu em explicar o processo de unidade de ação que protagoniza a CTA, que teve um de seus pontos mais altos de acumulação com a greve geral de 20 de novembro e um novo capítulo na mobilização prevista para o dia 19 de dezembro.
Por sua parte, Rodríguez animou os jovens para encarar experiências de trabalho auto-gestionado e explicou com luxo de detalhes a atividade que desenvolve o Movimento de Ocupantes e Inquilinos (MOI-CTA).
O destacável do novo encontro é que desde o primeiro realizado em agosto até este, em apenas 4 meses foram inauguradas secretarias em algumas províncias, foram rearticulados espaços e se somaram e afiliaram à CTA centenas de jovens que não se sentiam representados em outros espaços sindicais ou políticos. "Nosso lema é: ‘Temos um problema, mas temos a solução e não baixaremos os braços até que não nos escutem”, compartilharam sua experiência dois jovens de Trelew, Chubut, cuja secretaria tem tão somente um mês de existência.
Como no encontro passado, desta vez se detalharam as situações locais com suas particularidades, mas também com suas generalidades como a necessidade de proteger o meio ambiente e, portanto, a vida, lutar contra a precarização laboral que, sobretudo, sofrem os jovens, levantar as bandeiras históricas da CTA em relação à defesa e recuperação dos recursos naturais, pedir que se defendam verdadeiramente os direitos humanos (se denunciou o assassinato dos Qom em La Primavera, Formosa e a chacota que foi o julgamento sobre o caso de Marita Verón), tornou-se a denunciar a perseguição a dirigentes sociais e políticos e a repressão policial.
A notícia é da CTA

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