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No Peru, segundo dados de organizações feministas e de direitos humanos, 5% dos casos de violações sexuais contra as mulheres resultam em uma gravidez não desejada. Esta é a principal motivação da campanha "Déjala Decidir” (Deixe-a decidir), que pretende coletar assinaturas para um projeto de lei que permita a interrupção da gestação se for proveniente de violência ou abuso sexual.
A campanha ganhou impulso nas redes sociais. Na página no Facebookhttps://apps.facebook.com/marchavirtual/, um convite chama para uma marcha virtual em frente ao Congresso Nacional. Centenas de pessoas já aderiram ao evento e dão depoimentos sobre a necessidade de se debater o assunto e sobre a importância do projeto de lei.
"Qual pode ser o fundamento de violentar duas vezes a uma mulher? Como se não bastasse a afronta do sujeito que não respeita sua liberdade o estado também lhe nega o direito a decidir sobre seu corpo e ter um filho que não é fruto de uma relação livre e consentida”, afirma um dos depoimentos de uma participante da marcha virtual.
De acordo com as organizações, a Campanha quer também levantar o assunto junto à sociedade peruana sobre um tema que é de muita gravidade. Fazem parte da iniciativa o Centro Flora Tristán, Cladem Peru, Movimento Manuela Ramos, Estudo para a Defesa dos Direitos da Mulher (Demus), Promsex, e o Católicas Pelo Direito a Decidir – Peru.
Para saber mais sobre a campanha:
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