terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Mercado ilógico - setor nacional tem que se unir e cruzar os braços



postado em 19/02/2013

Marcus Magalhães, Diretor Executivo da Maros Corretora, conta diariamente em vídeo à comunidade CaféPoint sobre as cotações do mercado de café, os principais influenciadores de suas oscilações e as tendências de curto a médio prazo sobre as valorizações ou desvalorizações do grão. Confira:



A fonte da TV Maros é do canal de Marcus Magalhães no Youtube. 
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Comentários:

A cafeicultura de arábica nesse momento acabou, mesmo sem um grande fundamento os preços não param de derreter. Nossos representantes se calaram, nossa presidenta deve estar mais preocupada com a saúde de Hugo Chaves e com a reeleição no Equador do que com a cafeicultura brasileira. Onde estarão nossos representantes?

Será que arrumando as malas para Londres, dizer que somos um país de quinto mundo e que produziremos para os países ricos em troca de qualquer valor que eles acharem que devamos receber? Porque, afinal, somos um povo que já estamos acustumados a viver na miséria. Só que a miséria do descaso, da falta de representação, da falta de um governo que governe para seu povo é a que mais nos têm incomodados.

Que país é esse que em um momento tão difícil como esse vira de costas para um setor de grande importância como sempre foi a cafeicultura? Essa falta de respeito público terá um preço muito alto; a depender de nós, essa tentativa de se perpetuar no poder pode estar com os dias contados. Ou será que a incompetência de nossos representantes é tanta, que essa situação miserável pela qual passa a cafeicultura ainda não chegou aos conhecimentos de nossa presidenta? Quero acreditar que sim, embora, ela esteja muito ocupada com as obras para a copa do mundo, entre outros afazeres de grande importância para o Brasil.

Precisamos de um movimento urgente para mostrar que os "zumbis" da cafeicultura brasileira também têm poder para atrapalhar o sono de muita gente. Cafeicultores, sei que o momento é dramático, mas, arrumemos uma força extra para mostrarmos ao Brasil e ao mundo nossa histórica importância. Que os dias de desgraças possam estar ficando para o passado...!
Tenho absoluta certeza de que são os cafeicultores que tem de se mexer, demonstrar a sua indignação, e de maneira muito enfática. Demonstração forte, de grande repercussão. Reclamar do governo não adianta. É ridículo até para pessoas que reclamam do intervencionismo estatal pedir para seu benefício que o Estado intervenha. Para seu benefício pode, para o de outros não. Temos de nos rebelar é contra o MERCADO, este nome medonho por traz do qual se esconde PODER, que tem de ser contrastado, violentamente até.
Andre Marcolini,  o Estado tem o dever/poder de intervir em qualquer setor da economia, principalmente quando afeta todo o seu povo ou parte dele. O proprio direito publico prevê a criacao de órgãos, quer seja, por exemplo o Banco do Brasil, para a promoçao do fomento interno.

O Governo tem sim que criar mecanismos de proteçao do seu mercado e sua economia e desde modo ele interfere diariamente na cotaçao do dolar, cria incentivos fiscais para determinados setores (ex. IPI dos carros), determina criterios para importaçao e exportacao, inclusive podendo tomar providencias junto a OMC. Para isso contamos com Ministerios da Agricultura, Relaçoes Internacionais, Planejamento, etc. A proteçao da cadeia agrícola pelo poder publico nao é nenhuma novidade e é fundamental para a economia interna de cada país. Inclusive nos países do primeiro mundo (Europa e EUA) essa proteçao é constante, quer seja no setor de produçao de laranjas, quer seja na industria lactea. Inclusive a Suiça subsidia fortemente o produtor de leite de seu pais e a Argentina volta e meia cria barreiras para a entrada do leite brasileiro em seu mercado. O que se espera do Governo Brasileiro sao políticas econômicas para garantir a subsistência do setor cafeeiro que gera empregos e sustenta parte da cadeia agricola nacional.
Você falou como se deve, Maria Amália. É exatamente assim que eu penso.  Apenas ironizo aqueles que protestam, por exemplo,  contra o Bolsa Família, os mesmos que ao tempo de Fernando Henrique queriam o desmonte completo do PODER DE ESTADO e que ao "MERCADO"  fossem dados todos os PODERES.

MERCADO não é apenas procura x demanda. Mercado é sobretudo PODER. Que ninguem se engane sobre este ponto. E quem pode mais, o setor produtivo ou os senhores do dinheiro em nova ioque e londres?

Os mesmos que falam contra o Bolsa Família querem que o Estado os defenda. Também eu considero imprescindível a defesa do Estado, mas não aceito que exijam esta defesa para si e desamparo completo aos miseráveis.
André Marcolini, quanto ao Bolsa Familia, minha unica restriçao é mais uma vez à falta de planejamento. Tem que instituir a Bolsa Familia por um determinado periodo de tempo ou até mesmo indefinidamente, mas, concomitantemente criar novos mecanismos para que a populaçao saia da pobreza e "ande com suas proprias pernas". Acho tambem fundamental investir em saneamento basico, educacao e saude ( esses itens sao determinantes para minimizar a pobreza de parte da populaçao). Enfim, estamos falando a mesma lingua......
Eu acho esse bolsa família insustentável. Somos o país com mais condições e que menos cresce no mundo. Investir em saúde, educação, saneamento, geraria empregos e diminuiria a necessidade da bolsa. O que vemos hoje é cada vez mais pessoas vivendo deste benefício, um país que não cresce, não se desenvolve de fato e perdeu totalmente a credibilidade internacional!!!

Quando o governo deixa de gerar renda através de políticas públicas para um setor que emprega milhões de brasileiros como o café, amanhã serão outros tantos a mais necessitando de ajuda!!!
Maria Amália, fico feliz em constatar que você é pessoa esclarecida! Das poucas que conheço em nosso meio. Você entendeu perfeitamente que uma sociedade próspera se faz com POLITICA e não com o vale tudo do mercado, onde os poderosos exercem SEM FREIOS o seu poder. No nosso caso de cafeicultores, o governo atual e qualquer outro governo tem a obrigação de exercer este poder moderador. Quanto aos que reclamam do Bolsa Família e de outros programas sociais deste governo e pedem intervenção do mesmo governo  para os defender , entendo que o seu grau de coerência é ZERO. É sempre aquela história! Do governo tudo para mim, para os outros a "liberdade de mercado", este monstro que empobrece até os povos mais ricos do mundo. Sem enfrentar este monstro não vamos a lugar algum. Ações de governo são meramente defensivas. É preciso de muito mais.
Como pequeno produtor sempre achei que o maior desafio fosse a colheita. Mão de obra cada vez mais escassa e por tanto mais cara. Leis trabalhistas então nem se fala,mas agora vejo tambem que a manipulação do mercados,falta de compromisso dos orgãos competentes estão destruindo aos poucos a cafeicultura brasileira principalmente do café arabica. Infelizmente e para sorte de alguns a maioria dos produtores só sabem produzir e bem,mas não sabemos enfrentar situações ainda sem o apoio dos nossos governantes.Concordo com o meu companheiro João Carlos Remedio e Maria Amalia Junqueira
Realmente Joao Carlos Ribeiro estao acabando conosco e ainda somos tratados muitas vezes como criminosos que estao querendo obter financiamento agricola para depois dar o calote. Quanto ao Bolsa Familia, minha oposiçao é o constante uso desta ferramenta, por parte de nossos governantes, para obter votos, nunca como forma de planejamento para retirar o parte menos favorecida da populaçao da miséria. Como tudo no Brasil, nada é planejado e todas as medidas visam muitas vezes favorecimentos pessoais de nossos governantes.
Perfeito Maria Amália, ninguém é contra melhorar a condição de todos. É preciso entender algumas coisas, o que se pede não é esmola, é gestão!!!

O governo quando comprou café anos atrás, não deu nada a ninguém, pelo contrário, vendeu boa parte de seus cafés, já velhos e ruins e preços maiores do que compraram e maiores do que vendemos hoje um café novo e fino!!! Ganharam dinheiro.

Trata-se de gestão mercadológica, ordenamento da oferta e não de ajuda sem retorno.

Quanto ao bolsa família entendo que existe coisa muito mais inteligente a se fazer. Existe hoje um apagão de mão obra, ninguém mais quer se fixar ao campo, porque não dar uma ajuda a quem trabalha no campo? Talvez diminuiríamos a população nos aglomerados urbanos( favelas), levando ao campo, onde muitas vezes se ganha valores superiores ao mínimo, sem aluguel, muitas vezes sem energia elétrica, com possibilidade de cultivar alguma coisa para subsistência no quintal de casa, enfim, uma vida sofrida sim, dura sim, mas muito mais digna e longe das mazelas dos grandes centros ( crime, tráfico, falta de saneamento, etc etc).

Pagamos absurdos em impostos, afirmo sem medo, como pequeno empresário, pequeno mesmo, que hoje preferia ficar com o montante que pago em impostos ( pis, cofins, CSLL, IRPJ, ISS, INSS, contribuição sindical e mais alguns que posso estar esquecendo) do que com o que acabo tendo de lucro ao final das contas. Por isso milhares de pequenos empresários trabalham um dia após o outro pensando, será que aguento até amanhã?

Sem contar impostos embutidos nos produtos, ontem um amigo me disse que importou um produto dos EUA, valor da mercadoria, 400 reais, frete 200 reais, totalizando 600 reais, pagou 60% de imposto de importação 600x60%= 360 reais( sim, incide sobre o valor do frete também), 18% de ICMS= 108 reais + taxa aduaneira de 50 reais. Final das contas, preço da mercadoria la fora 400 reais, impostos 518 reais. Tudo o que pagamos tem retornado em benefícios?

A maior carga tributária do mundo não pode ser do país que menos cresce e que menos investe em infraestrutura para a população, que se transformaria em empregos, o país com maiores condições naturais do mundo não pode ser um país sem confiança e credibilidade que não atraia investimentos.

Sr André, como o Sr. , também não sou contra melhorar a vida de todos os brasileiros, inclusive a minha. Apenas não vejo incoerência nenhuma, pois gestão não é esmola e se converte em benefício não só ao produtor mas de toda uma cadeia extremamente importante inclusive para geração de empregos. Já no no bolsa família, me desculpe, mas não vejo efetividade e inteligência na medida, apenas como disse a Sra Maria Amalia, vejo o  " constante uso desta ferramenta, por parte de nossos governantes, para obter votos, nunca como forma de planejamento para retirar a parte menos favorecida da população da miséria".
Se realmente a cafeicultura tem alguma importância para a economia brasileira, vamos criar um  movimento de raiz, ou seja,verdadeiros produtores. Vamos unir o maior número de produtores, trabalhadores diretos e indiretos.Que tal uma UNIÂO DOS PRODUTORES DE CAFÉ?
(veja o exemplo do pessoal da cana de açucar).

Organizados, vamos deixar de mendigar e poderemos cobrar pelos nossos direitos; fazer "lobby" na indicação para prenchimento, dos muitos cargos existentes, por pessoas competentes e ligadas ao café. Sem organização seremos sempre um "bando!" Vamos nos unirmos às verdadeiras lideranças do setor, aos poucos que tem coragem de defender os produtores como é o caso do Deputado Carlos Melles.
Sr samuel Henrique Fornari,

É muito natural que o Sr não veja nenhuma efetividade no Bolsa Família. Provavelmente o Sr não é um dos milhões de miseráveis deste nosso país. Provavelmente o Sr nunca passou fome mesmo, muitos anos de fome.

Eu, que já tive a anos  fazenda na Bahia, logo vi  o que é uma situação realmente difícil : trabalhadores sem condição física de trabalhar, desnutridos a ponto de mal parar em pé. Pergunto para a reflexão sua e de todos : se o Sr fosse miserável, mas miserável mesmo, o Sr não amaria aquele que lhe acudisse? Ou o Sr é a favor de largar o miserável na miséria? Está certo que o Bolsa Família e outros programas sociais deste governo não são nem de longe o bastante para resolver a situação de pobreza no Brasil. Mas não aceitar nem o Bolsa Família é demais, é crueldade demais!!!!!  
Lamentável seu comentário, peço que releia o que escrevi e reflita.

Suas perguntas nada tem a ver com o que escrevi, pelo contrário, minha indignação é que com o tanto que pagamos em impostos, podemos fazer muito, mas muito mais que esse bolsa família.

Sr André, felizmente nunca passei fome, certamente o Sr. também não, e mais, nem vi situação parecida como a relatada pelo Sr. Por aqui a realidade é outra, não se permite isso debaixo de nosso nariz, aqui se paga salário, aqui geralmente quem vive no campo  tem um cantinho que seja para plantar sua horta, criar sua galinha e como disse, grande parte não paga aluguel, não paga energia elétrica. Claro que existem exceções, que existem absurdos, mas por aqui, garanto ao Sr., são raros.

Ninguém é contra Sr. André, pelo contrário, queremos mais, pagamos por isso e temos que exigir. Se roubar um pouquinho menos sobra dinheiro.

Mas o populismo barato que assola boa parte da América Latina não permite enxergar que podemos mais, pelo contrário, o fanatismo e o amor cegam. Eu e o Sr. que não passamos fome, não podemos aceitar que o miserável por paixão ao "salvador", em troca de um espelhinho como fizeram com os índios, se contentem com tão pouco e assim permaneçam.

Abraço
Não é à toa que recente pesquisa do CafePoint, teve a mão de obra eleita como principal entrave à cafeicultura.

Temos emprego e com certeza o setor pode oferecer uma condição de vida melhor do aqueles que vivem exclusivamente do bolsa família.

Estamos em busca da mesma coisa, espero que o Sr. entenda, mas por caminhos diferentes.

Engraçado que o "Salvador" era contra a assistência social, dizia exatamente o que eu disse, que estavam dando espelhinhos aos índios e que ele iria os ensinar a pescar. Agora, como ele disse ontem sobre o bolsa família: "Deixa eles tomarem um trago(pinga)"'. Descobriu que assim terá milhões de miseráveis e se perpetuará no poder, como Fidel, como Chaves. E o amor?  Ah, o amor, nessas condições, cresce a cada dia.

Não tenho partido, odeio política e esse é o mal desse país. As pessoas de bem odeiam política e o queijo acaba sobrando fresquinho na mão das ratazanas. Podemos mais e estamos juntos Sr André!!!

Abraço
Caro André Marcolini,

Lendo os comentários não entendi sua reclamação comparando a necessidade de gestão na cafeicultura ao bolsa família. Certamente não tem muita noção da importância do café como gerador de empregos.
Como o Samuel disse, vivemos um apagão de mão obra, principalmente de menor qualificação e não só no café.

Tenho vagas, registro em carteira pelo menos 850 reais, dou casa, energia elétrica de graça e boas condições em minha propriedade e mesmo assim está cada dia mais difícil encontrar gente. Isso é geral, estive na sua Bahia a pouco tempo e um dono de quiosque me contava que não encontra garçom, apenas se for por dia e sem registro, porque o sujeito não quer perder os benefícios. Nesta situação o dono do estabelecimento ainda corre os riscos trabalhistas.

Sugestão: Porque não criar um órgão ou ministério no governo de recolocação profissional junto a iniciativa privada( sindicatos, associações comerciais) ? O sujeito obrigatoriamente passaria por esse órgão antes de receber a bolsa e não encontrando trabalho receberia a bolsa por 1 ano, tendo que fazer esse processo anualmente. Trabalho lhe seria ofertado e até mesmo curso de profissionalização especifico para vagas abertas.

Mas isso não pode fazer Sr André, sabe por que? Porque é o trabalho que dignifica o Homem, é ele que de fato trás a liberdade e a cidadania e isso estragaria os planos de mante-los miseráveis  e votando nos mesmos Deuses ladrões de sempre.
Transformaram um programa social em uma compra oficializada de votos. Para quem dizia que não adiantava dar o peixe e não ensinar a pescar, foi só sentir o poder para mudar de idéia. Não sou contra nenhum programa de ajuda oficial, mas, da maneira criminosa como está sendo usada não trará benefícios para o país, apenas votos para uma possível perpetuação no poder. Acordemos Brasil...!
Os que culpam o governo por seus males devem urgentemente assistir o filme que documenta a crise do mundo em 2008. chama-se "trabalho Interno" , do diretor Charles Ferguson. Este filme levou muitos prêmios internacionais, inclusive o OSCAR de mehor documentário de 2011. Lá os Senhores poderão ver aonde está a fonte dos nossos males . Poderão ver também que até no campo da corrupção estamos mil anos atras dos EUA. O mundo é muito mais feio do que parece.
Senhores, Vamos usar toda nossa força em defesa da cafeicultura, que acredito seja o nosso negócio. Vamos trabalhar na criação da UNIÂO DOS PRODUTORES DE CAFÉ. Vamos nos organizar! Organizados seremos ouvidos.
Prezados,

Saindo das discussões sobre ações do governo, as quais não tenho mais esperanças; digo ações pois medidas de proteção à cadeia produtiva já não existem há tempos. Quero me ater ao mercado, continuam falando que não há fundamentos para as baixas, como não?

As últimas noticias são que no cerrado somente 60% da safra foi comercializada, estando entrando em ano de "baixa" 20% a menos de produção considerando somente o cerrado ainda sobrarão 20% de safra neste ano; estive tb no sul de minas e na mogiana, café vazando pelo ladrão; em minha região muitos tb deixaram de comercializar e a situação é de café vazando pelo ladrão.

Em meu entender teremos os 20% a mais necessarios para suprir a bienalidade, sem contar o fato de colocarmos no mercado conilon e os residuos que historicamente são utilizados por parte da industria. Somado a tudo isso os brasileiros bonzinhos continuam a bancar a armazenagem para a industria, para os compradores do outro lado do mundo e para todos por ai.

Com o conhecimento que os componentes da cadeia tem, porque não tentarmos encurtar esse ciclo de baixa? Não precisamos de politicas que remetam a armazenagem, historicamente só tomamos na cabeça com isso ou não lembram do brilhante plano de retenção? Programas de premiação podem trazer melhoras em curto prazo, porém por curto prazo tb. Precisamos de politicas que nos possibilitem estratégias de escoamento, nem que paguemos em longo prazo por isso; mas precisamos urgentemente trazer certo "colapso" ao mercado mundial, o que precisamos é fazer com que os paises compradores lembrem de como é cara sua mão de obra e sua estrutura de armazenagem, que os nossos concorrentes "paguem" por falta de politicas trabalhistas que são justas, mas são colocadas somente no nosso custo ou seja eles precisam sentir no bolso que não é benéfico para omercado mundial punir o cafeicultor brasileiro por ter feito seu trabalho.

Somente uma politica agressiva em termos de mercado mundial, encurtará nosso sofrimento. Sinceramente aguento pouco tempo na casa dos 200 e tantos , trezentos e poucos e acredito que a situação da maioria é semelhante; preferiria sinceramente um plano de colapso do mercado mundial do que qualquer premio de premiação por qualquer tipo de ação que remeta à retenção. Prefiro uma forte pancada nesse ano "de novo" do que várias pancadas nos próximos dez consecutivos. É impressionante desde que entendo qualquer coisa é plano para reter, juros para reter, armazenar....nunca estamos de acordo com os modernos pensamentos de mercado, café é moeda se continuar guardada nós teremos que abraçar os custos disso.
Se não reduzirmos nosso parque cafeeiro, nenhuma medida surtirá efeito. Geada não se vê desde 1994. Gostaria que o CNC colocasse em sua pauta de medidas emergenciais, uma ajuda por parte do setor público para quem queira sair parcial ou totalmente da atividade. Seria uma forma de diminuir uma super produção que já é uma realidade. Ajudem-me, para que essa revindicação chegue à CNC. Obrigado!  
Sr Felipe, penso exatamente nesta direção. É urgentemente necessário um "black out" de café, fazer as torrefações de todo o mundo verem a cara medonha  do desabastecimento à sua porta. Temos de aprender a fazer contra o "mercado "o que o "mercado" faz contra nós : terrorismo!!!!

Não há alternativa!!!!  Na guerra se um dá de fraco o inimigo monta em cima!!! Se é para pedir ajuda de governo é para isso. Financiamentos, refinanciamentos, retenções,  opções

só ajudam a cavar cada vez mais fundo o túmulo do cafeicultor. A solução não é nada fácil mas tem de vir por esta via. E deveria ser terminantemente proibido plantar café. Isto sim o governo deveria fazer : destruir qualquer viveiro de café.  
Caros amigos, será que no cerrado mineiro esta fazendo mais milagre q o resto do país? ou será que la estão sabendo administrar melhor do q nós? na minha opinião isso não passa de especulação!  vou vender minha propriedade aqui e vou pra lá!

Gente, todos nós sabemos que nossos gasto fora da panha se concentra em outubro a março (adubação,fungicida inseticida via solo,calagem,pulverização, controle do mato) gasto muito alto e não tem outro jeito a não ser vender o café, e ainda ter vendido só 60% da safra?

QUANTO AO BOLSA FAMÍLIA E OUTROS PROGRAMA DO GOVERNO,  vivemos em um País pobre de gerenciamento por partes dos governantes uma família só pode viver dignamente com o suor do seu trabalho desde do tempo de JESUS ( faça a sua parte que eu os ajudarei)

Procurar um sonho é procurar a verdade, visto que a unica verdade pra mim , sou eu mesmo, pois depende de mim o meu futuro e o da minha família! e o meu cansaço não e de trabalhar mais sim de tudo de ruim desse mundo. Mais infelizmente o coração se pudesse pensar isso, pararia. Quem quer nunca a de poder, porque se perde em querer e não agi. O trabalho dignifica o ser humano.
Garça - São Paulo - Consultoria/extensão
postado há 19 horas e 17 minutos atrás
Boa tarde a todos, em especial ao Sr.André.

Quero fazer algumas considerações a mais sobre meu comentário anterior. Devo ressaltar que ainda temos aproximadamente 30% de participação no mercado mundial, não devemos aumentar essa participação com o aumento de área de produção, sim com politicas agressivas de mercado.

Uma idéia por exemplo seria uma espécie de pepro com uma proteção de valores aos produtores para ao menos garantir algo em torno de 380,00 a 400,00; as cooperativas sendo recompensadas desde que colocassem esse café no mercado em momentos de safra de nossos concorrentes a preços praticados como os de hoje, diminuindo as capacidades produtivas e de comercialização desses países.

Nós produtores participaríamos ativamente em um plano de reformas (não implantação) para que diminuíssemos drasticamente a produção sem diminuir nossa capacidade produtiva nos próximos dois anos. A ideia seria colocar muito mais café no mercado penalizando os países que não possuem politicas trabalhistas, dificultando os compradores que seriam obrigados a comprar muito mais café superando suas capacidades de armazenamento, aumentando custos de investimentos em imobilizados que não poderiam ficar ociosos por periodos proximos a uma década.

Passados esses dois anos, na teoria nossos concorrentes estariam enfraquecidos e nós teriamos uma grande safra colocada estrategicamente em momento delicado para o restante do mundo, essa grande safra não poderia ser uma supersafra. Para tudo isso não seriam gastos rios de dinheiro, vamos considerar que de forma direta ou indireta o governo pudesse trabalhar 1.000,00 por pessoa envolvida na cadeia e subestimendo os numeros consideremos que aproximadamente são 5 milhões de pessoas, são 5 bilhões investidos por ano em uma quantidade de empresarios e pessoas muito maior dos que os envolvidos nas operações de fomento e proteção a industria automobilisca por exemplo, numeros que são menos significativos do que a redução de ipi, mas que por sua vez vem a evitar processos de êxodo rural e de aumento de favelas, sem precisar investir muito mais bilhoes em programas sociais.

Creio que o que não estamos sabendo é transmitir a importância dos numeros da cafeicultura, sabemos transmitir os nossos problemas, mas não mostrar a cachoeira de eventos que vêm a acontecer nos municipios e toda a dinamica social a sua volta; protestos são inviaveis pois não temos o impacto que tem uma grave a beira da Dutra ou da Anchienta. Temos que transmitir que não somos agressores do meio ambiente ou da sociedade, ao contratrio somos protetores que levam pancada de todos os lados; é muito pior para economia, para o ambiente e para a sociedade a derrocada da produção cafeeira, nós somos mais baratos para sermos socorridos e mais baratos ainda para contribuirmos com a melhora social de muitos. A saúde do café não requer muito investimento para garantir a saude de estruturas e pessoas no país.

Boa sorte e coragem a todos.

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