domingo, 24 de fevereiro de 2013

Movimentos de juventude realizam encontro inédito e organizam jornada de lutas



Adital
Mais de vinte movimentos que organizam a juventude no Brasil participam de uma plenária em São Paulo, no sábado (23/2), a partir das 9h, no auditório do Sindicato dos Químicos. O encontro tem como objetivo preparar uma jornada de jutas unificada no final de março em todo o país.
Movimentos ligados à pauta da educação, cultura, mulheres, combate ao racismo, esporte, transporte, como UNE, CUT, MST, Levante Popular da Juventude, Casa Fora do Eixo, estarão presentes na plenária nacional, que discutirá políticas e lutas para avançar em direitos para juventude.
Essa articulação é considerada inédita no país e deverá consolidar as principais bandeiras e reivindicações e discutir instrumentos de luta dos jovens brasileiros para pressionar os governos federal, estaduais e municipais.
A jornada tem o ineditismo de ser construída coletivamente com diversos movimentos de juventude. A intenção é unificar a mobilização, luta e pressão por mudanças para atender necessidades urgentes dos jovens. Os movimentos começaram as reuniões em novembro.
A jornada de lutas está prevista para acontecer de 25 de março a 1º de abril. Estão previstas grandes mobilizações em dez capitais brasileiras (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre).
Reivindicações
Entre os grandes consensos está a necessidade de investimento de 10% do PIB brasileiro na educação pública, além de 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal também no setor educacional.
Outra pauta urgente e unificada é combate à violência e extermínio da população jovem e negra no Brasil, principalmente nas periferias das grandes cidades. Dados recentes do Conselho Nacional de Juventude mostram que, do total de homicídios no país, 70,6% das vítimas são negras e 53,5% são jovens com idades entre 15 e 19 anos.
Os direitos ao trabalho decente para a juventude brasileira urbana e rural, com garantia de todos seus direitos e a possibilidade de conciliação das suas atividades à formação educacional e cultural.
A realização da reforma agrária tem destaque entre as reivindicações, como instrumento para o desenvolvimento com justiça social no país aliada com políticas públicas que garantam o direito dos jovens rurais em permanecer no campo, estudar e trabalhar.
Outro tema prioritário para o movimento é a democratização dos meios de comunicação no país, combatendo o domínio dos grandes grupos econômicos sobre o setor e promovendo as novas alternativas de redes e conhecimento livre, rádios e TVs comunitárias, novas mídias e internet.
Informações para a imprensa:
UNE
Artênius Daniel - 31 9387.1105
Patrícia Blumberg - 11 9 9927.6171
Rafael Minoro - 11 9 8614.2689
imprensa@une.org.br
MST
Luiz Albuquerque - 11 9 9690.3614
imprensa@mst.org.br
IMPRENSA CUT
William - 11 9 8462.6470
william@cut.org.br

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