quinta-feira, 7 de março de 2013

Nicolás Maduro: principal herdeiro de Chávez, vice aparece como potencial sucessor de seu governo


06.03.13
 - Venezuela

 
Tatiana Félix
Jornalista da Adital
Adital
Com a morte de Hugo Chávez, anunciada no fim da tarde desta terça-feira (5), o país tem até 30 dias consecutivos para convocar eleições presidenciais extraordinárias e escolher o seu novo líder. Com a falta absoluta do presidente, o ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Elías Jaua, já anunciou que o país irá convocar as eleições dentro do período estipulado.Enquanto isso, o vice-presidente Nicolás Maduro assume agora a função de presidente interino e aparece como o principal sucessor para comandar a Revolução Bolivariana. Em dezembro de 2012, antes de viajar para realizar a quarta cirurgia em Cuba, Hugo Chávez indicou oficialmente ao vice-presidente como seu sucessor.
Durante o tratamento do ‘comandante presidente’, Maduro esteve coordenando o governo e tem contado com o apoio popular e da Força Militar da Venezuela. Ex-motorista de ônibus, ex-ministro de Relações Exteriores e ex-chanceler, Maduro é amigo de Chávez e seu seguidor político de longa data. Também participou da Assembleia Constituinte na elaboração da nova Constituição Bolivariana proposta por Chávez, em 1999.
Nesta terça-feira (5), após o anúncio sobre a piora no estado de saúde do presidente Hugo Chávez, Nicolás Maduro esteve reunido com o comando político-militar da Venezuela, ministros e governadores, para tomar medidas de proteção diante do momento de apreensão política. Na ocasião, Maduro enfatizou que a Revolução Bolivariana está ‘unida, coesa e mais forte do que nunca’, e preparada para enfrentar qualquer situação, privando sempre pela paz e tranquilidade do país.
O herdeiro político de Chávez também convocou a população revolucionária venezuelana a "fechar o cerco” em defesa da segurança da nação e a não cair nas armadilhas de opositores, que durante todo o período de tratamento do presidente não perderam oportunidades de tentar desestabilizar a paz, a política e a economia do país.
Além de rumores e especulações, uma das principais ameaças contra o governo venezuelano foram os ataques ao Sistema Elétrico Nacional e a tentativa de conspiração militar, que resultou na expulsão de dois funcionários estadunidenses do governo ontem.
O ministro de Defesa, Almirante Diego Molero, declarou à agência Prensa Latina que a Força Armada Nacional Bolivariana será leal à vontade do presidente Hugo Chávez, indicando que o desejo do presidente será cumprido.

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