Relatório feito por quatro instituições multilaterais estima que o continente vai crescer 4,8% este ano e 5,3% no próximo. Falta, no entanto, tornar este avanço inclusivo.
São Paulo – As perspectivas de crescimento para a África são “promissoras”, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira (27) em Marrakech, no Marrocos, pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), Comissão Econômica das Nações Unidas para a África e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A edição deste ano do relatório Perspectivas Econômicas Africanas estima que o continente vai crescer 4,8% em 2013 e 5,3% em 2014.
Segundo a publicação, as previsões são baseadas em “uma elasticidade saudável a choques internos e externos” e ao papel desempenhado pelo continente como “um polo de crescimento em meio a uma economia global convalescente”.
Para as organizações que assinam o estudo, os recursos agrícolas, minerais e energéticos da África podem fortalecer ainda mais o crescimento econômico e abrir caminho para um salto no desenvolvimento humano.
O levantamento aponta que o crescimento ocorrido até agora não foi acompanhado do necessário combate à pobreza, da redução do desemprego, da diminuição da desigualdade e, em alguns países, houve piora na educação e na saúde.
“Crescimento não é o bastante”, disse o diretor do Centro de Desenvolvimento da OCDE, Mario Pezzini, em nota. Para ele, os países africanos devem oferecer condições ideais para transformar seus recursos naturais em empregos e otimizar suas receitas com estes recursos por meio de uma tributação inteligente. O estudo engloba diversas nações árabes localizadas na região norte do continente.
O relatório aponta quatro elementos necessários para aliar o crescimento à inclusão: em primeiro lugar, criar as condições para essa transformação pela melhora da infraestrutura, da educação e do desenvolvimento de mercados maiores e mais competitivos; depois a implementação de uma boa política fundiária, de um sistema tributário eficiente e de incentivos que induzam o fortalecimento e a diversificação das fontes de crescimento; em seguida, os governos e os investidores devem garantir que os benefícios da exploração dos recursos naturais cheguem à população, por meio, por exemplo, da capacitação profissional; e, por fim, a publicação sugere que os países africanos se engajem ativamente nestas mudanças, investindo, por exemplo, na criação de “corredores de desenvolvimento” em áreas como energia, transportes e comunicações.
“Agora é a hora”, declarou o economista-chefe do Banco Africano de Desenvolvimento, Mthuli Ncube, de acordo com o comunicado. “Após 10 anos de melhora na estabilidade, boas políticas macroeconômicas e abertura de canais de comércio, o crescimento tornou as nações africanas mais livres do que nunca para escolher seus próprios caminhos de desenvolvimento e para implementar políticas efetivas para a transformação econômica”, acrescentou.
Segundo a publicação, as previsões são baseadas em “uma elasticidade saudável a choques internos e externos” e ao papel desempenhado pelo continente como “um polo de crescimento em meio a uma economia global convalescente”.
Para as organizações que assinam o estudo, os recursos agrícolas, minerais e energéticos da África podem fortalecer ainda mais o crescimento econômico e abrir caminho para um salto no desenvolvimento humano.
O levantamento aponta que o crescimento ocorrido até agora não foi acompanhado do necessário combate à pobreza, da redução do desemprego, da diminuição da desigualdade e, em alguns países, houve piora na educação e na saúde.
“Crescimento não é o bastante”, disse o diretor do Centro de Desenvolvimento da OCDE, Mario Pezzini, em nota. Para ele, os países africanos devem oferecer condições ideais para transformar seus recursos naturais em empregos e otimizar suas receitas com estes recursos por meio de uma tributação inteligente. O estudo engloba diversas nações árabes localizadas na região norte do continente.
O relatório aponta quatro elementos necessários para aliar o crescimento à inclusão: em primeiro lugar, criar as condições para essa transformação pela melhora da infraestrutura, da educação e do desenvolvimento de mercados maiores e mais competitivos; depois a implementação de uma boa política fundiária, de um sistema tributário eficiente e de incentivos que induzam o fortalecimento e a diversificação das fontes de crescimento; em seguida, os governos e os investidores devem garantir que os benefícios da exploração dos recursos naturais cheguem à população, por meio, por exemplo, da capacitação profissional; e, por fim, a publicação sugere que os países africanos se engajem ativamente nestas mudanças, investindo, por exemplo, na criação de “corredores de desenvolvimento” em áreas como energia, transportes e comunicações.
“Agora é a hora”, declarou o economista-chefe do Banco Africano de Desenvolvimento, Mthuli Ncube, de acordo com o comunicado. “Após 10 anos de melhora na estabilidade, boas políticas macroeconômicas e abertura de canais de comércio, o crescimento tornou as nações africanas mais livres do que nunca para escolher seus próprios caminhos de desenvolvimento e para implementar políticas efetivas para a transformação econômica”, acrescentou.
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