Adital
"Haiti – Rio de Janeiro: da ocupação militar às UPP’s” é o tema do debate que será realizado na próxima segunda-feira, 27 de maio, às 18h no Sindsprev-RJ, na Lapa. Convocado por movimentos sociais e organizações ligadas às lutas por direitos humanos, o debate reunirá experiências de como o processo de militarização na cidade do Rio de Janeiro se deu de forma parecida com as "missões de paz” promovidas pela ONU no Haiti, incluindo nisso semelhanças na abordagem, armamento e discurso.
No próximo dia 1º de junho, completam nove anos que as tropas militares da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) propagam a insegurança nas comunidades periféricas daquele país. A invasão com a prerrogativa de dar estabilidade política e social gerada pelo golpe de Estado de 2004, não trouxe a paz prometida, conseguindo aumentar os níveis de violência para um povo privado de todos seus direitos.
Há quatro anos e meio, comunidades da cidade do Rio de Janeiro vivem o mito da pacificação desde o início da instalação de Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) em favelas da capital. A primeira UPP, instalada em novembro de 2008 no Morro Santa Marta, trouxe a abertura do mercado, a especulação imobiliária e a exclusão dos moradores dos benefícios que chegaram com a polícia. Privados de direitos, sem liberdade de expressão, agora os moradores do morro Santa Marta, em específico do Pico do Morro, estão ameaçados de perder suas moradias para atender a especulação do mercado imobiliário.
Diante desses cenários em comum, o que está em jogo lá e cá? Quais contradições estão sendo geradas nas duas situações? Quais os interesses econômicos estão por trás dessas políticas?
Serviço:
Haiti – Rio de Janeiro: da ocupação militar às UPPs
Dia 27 de maio de 2013, às 18h
Sindsprev/RJ – Rua Joaquim Silva, 98, Lapa – Rio de Janeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário