Tatiana Félix
Jornalista da Adital
Adital
Cansados da forma como o governo do México vem tratando das políticas de juventude, organizações, coletivos e movimentos juvenis, defensores de direitos humanos de jovens, setor acadêmico entre outros, decidiram coletar assinaturas através de uma petição para pressionar o governo a elaborar uma política de juventude "real, articulada e pertinente” e analisar a situação do Instituto Mexicano da Juventude (Imjuve) que está subordinado a Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDESOL).
De acordo com as organizações pró-juventude, até hoje, as políticas direcionadas para as juventudes no México foram "erráticas, deficientes e fora da realidade”, não atendendo a real necessidade dos/as jovens. "Hoje, no país, existem 29,7 milhões de jovens dos quais 50% vive em condições de pobreza; 70% precisam de acesso à educação superior; 20% não tem acesso à educação nem a um emprego”, ressaltam, acrescentando ainda as estatísticas oficiais sobre violência juvenil: apenas em 2010, 37 mil jovens morreram sendo que 43,6% deste total foram vítimas de homicídios.
De modo geral, as entidades reclamam a dificuldade de acesso dos/as jovens tanto da área urbana, quanto da zona rural, a uma "vida digna, autônoma, informada, livre de violência e com pleno exercício de seus direitos fundamentais”. Também criticam a ausência de consulta pública sobre as decisões tomadas em torno do Imjuve que vão além do âmbito administrativo, afetando a vida de jovens e ignorando a história, os processos e o trabalho realizado para as juventudes do país.
Por isso, pedem através desta petição, a "efetiva participação” através do diálogo aberto, informado e inclusivo com organizações sociais, especialistas em juventude e jovens, para a construção de agendas públicas, políticas, programas e ações integrais, multisetoriais e transversais baseados em diagnósticos, informes e análise situada a fim de solucionar os problemas vivenciados por esta parcela da população.
Além disso, pedem aos governantes e aos atores envolvidos no atendimento às juventudes mexicanas que o titular responsável pelo Imjuve tenha uma trajetória pública reconhecida em matéria de juventude com enfoque em direitos humanos e gênero, e que seja capaz de agregar diversos atores políticos e sociais na elaboração, implementação e avaliação de políticas, programas e projetos para que assim possa atender as necessidades dos jovens no país.
"É fundamental fazer evidente que nosso objetivo vai mais além de ter um IMJ como instância de juventude no governo: a mudança que o país requer com urgência, é uma política de juventude real, articulada e pertinente em todos os âmbitos de governo, que se encontre sustentada em garantir, proteger e promover os direitos humanos das pessoas jovens que habitam e transitam no território mexicano”, finalizam.
Para assinar a petição, clique aqui.
De acordo com as organizações pró-juventude, até hoje, as políticas direcionadas para as juventudes no México foram "erráticas, deficientes e fora da realidade”, não atendendo a real necessidade dos/as jovens. "Hoje, no país, existem 29,7 milhões de jovens dos quais 50% vive em condições de pobreza; 70% precisam de acesso à educação superior; 20% não tem acesso à educação nem a um emprego”, ressaltam, acrescentando ainda as estatísticas oficiais sobre violência juvenil: apenas em 2010, 37 mil jovens morreram sendo que 43,6% deste total foram vítimas de homicídios.
De modo geral, as entidades reclamam a dificuldade de acesso dos/as jovens tanto da área urbana, quanto da zona rural, a uma "vida digna, autônoma, informada, livre de violência e com pleno exercício de seus direitos fundamentais”. Também criticam a ausência de consulta pública sobre as decisões tomadas em torno do Imjuve que vão além do âmbito administrativo, afetando a vida de jovens e ignorando a história, os processos e o trabalho realizado para as juventudes do país.
Por isso, pedem através desta petição, a "efetiva participação” através do diálogo aberto, informado e inclusivo com organizações sociais, especialistas em juventude e jovens, para a construção de agendas públicas, políticas, programas e ações integrais, multisetoriais e transversais baseados em diagnósticos, informes e análise situada a fim de solucionar os problemas vivenciados por esta parcela da população.
Além disso, pedem aos governantes e aos atores envolvidos no atendimento às juventudes mexicanas que o titular responsável pelo Imjuve tenha uma trajetória pública reconhecida em matéria de juventude com enfoque em direitos humanos e gênero, e que seja capaz de agregar diversos atores políticos e sociais na elaboração, implementação e avaliação de políticas, programas e projetos para que assim possa atender as necessidades dos jovens no país.
"É fundamental fazer evidente que nosso objetivo vai mais além de ter um IMJ como instância de juventude no governo: a mudança que o país requer com urgência, é uma política de juventude real, articulada e pertinente em todos os âmbitos de governo, que se encontre sustentada em garantir, proteger e promover os direitos humanos das pessoas jovens que habitam e transitam no território mexicano”, finalizam.
Para assinar a petição, clique aqui.
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