
Adital
"Não é liberando o uso de drogas, como se está estudando em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a propagação e a influência da dependência das drogas”. Assim o Papa Francisco condenou o narcotráfico, rejeitou a legalização do consumo de drogas e assegurou que não é legalizando que se reduz sua propagação, mas temos que enfrentar os problemas, que estão na base do seu uso, educando os jovens em valores da vida.O Papa Francisco falou diante de 1.500 pessoas que lotaram as unidades do hospital de terapias de dependências e de atenção do lar "São Francisco de Assis”, na zona norte do Rio de Janeiro, no bairro Tijuca, um oásis tranquilo entres as favelas do Borel e Formiga. Outras 3.000 pessoas, segundo a polícia, rodeavam as ruas próximas, apesar da chuva.
Após viajar ontem ao Santuário de Aparecida, a padroeira do Brasil, o papa voltou ao Rio de Janeiro e visitou o hospital dedicado à recuperação de jovens viciados em drogas e alcoól, onde abraçou dois jovens que se tratam naquele centro e disse a eles que a Igreja não os deixará sozinhos e que têm que lutar para que "não lhes roubem a esperança”
"Mas abraçar não é suficiente, estendamos a mão a quem se encontra em dificuldade, que tem caído no abismo da dependência, talvez sem saber como, e dizer: 'podes levantar, podes remontar; te custará, mas podes conseguir se de verdade querer”', disse em meio dos aplausos dos presentes.
"Quantos 'mercadores da morte’, que seguem a lógica do poder e do dinheiro a todo custo.! A praga do narcotráfico, que favorece a violência e semear a dor e a morte, requer um ato de valor de toda a sociedade", acrescentou.
Junto com essa mensagem de esperança para os jovens viciados em drogas, o papa disse que é imprescindível que desejem sair dessa situação. "Você é o protagonista, é a condição indispensável. Encontrarás a mão estendida de quem quer ajudar, mas ninguém pode subir por você, também nunca está sozinho", disse o Papa, que assegurou que a igreja e muitas pessoas estão com eles.
O Bispo de Roma também teve palavras de encorajamento para as famílias dos drogaditos e disse que a Igreja "não está alheia" a seus cansaços e os acompanha com afeto.
Mas o Papa não só pediu a repressão as drogas, mas também a prevenção e aprofundamento: "É necessário resolver os problemas que estão na raiz do uso de drogas, promovendo uma maior justiça, a educação os jovens para os valores construírem uma vida em comum, acompanhando as pessoas com dificuldades e dar esperança para o futuro".
* Com informações das agências.













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