Segundo documentos vindos a público a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, NSA, espiou a Presidente do Brasil Dilma Roussef e o atual Presidente mexicano Peña Neto. Jornalista do The Guardian diz que o objetivo principal é “obter vantagens injustas sobre outras nações para as suas indústrias e comércio em acordos económicos".
Esquerda.Net
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Peña Neto e Dilma Roussef
Glenn Greenwald, jornalista do The Guardian, recebeu os documentos diretamente de Snowden, em Hong Kong.
Os documentos provam que as comunicações de Dilma com os seus principais assessores foram interceptadas, bem como a comunicação entre os próprios assessores.
A apresentação da agência de espionagem, agora tonada pública, chama-se “filtragem inteligente de dados: estudo do caso México e Brasil". Segundo a apresentação, este programa permite encontrar, a qualquer altura, uma “agulha no palheiro”.
Neste documento de junho de 2012, são claros os alvos: o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, na altura candidato, e Dilma Roussef.
Como funciona a espionagem?
Quando o alvo é selecionado, são monitorizados os números de telefone, os emails e o IP.
Para espiar o atual Presidente do México, os serviços secretos americanos recorreram a uma ação intensiva. Usaram dois programas, um deles dá-se pelo nome de “Mainway” que serve para recolher grandes volumes de informação que passam pelas redes de comunicação.
As SMS do candidato também foram interceptadas, através do programa “Association”, que é utilizado para as redes sociais. Depois, as mensagem seguem para um filtro, o “Dishfire”, que procura por palavras-chave.
Na recolha de dados da NSA, sob o título de “mensagens interessantes”, encontra-se informação sobre os ministros que Peña Nieto pensa nomear após a sua vitória, que só tomariam posse seis meses depois do ato eleitoral.
No caso brasileiro, o objetivo da operação era “compreender melhor os métodos de comunicação e dos interlocutores da Presidente do Brasil, Dilma Roussef, e os seus principais assessores”.

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