A presença da agricultura familiar na Expointer se consolida a cada ano. Os resultados podem ser vistos no volume de comercialização que aumenta em todas as edições da feira. Em 2013, nos nove dias de exposição, os 184 estandes do pavilhão da agricultura familiar venderam juntos mais de R$ 1,5 milhão. Aumento de aproximadamente 20% em relação ao ano passado. Além disso, há perspectiva de comercialização de R$ 80 mil da rodada de negócios promovida no pavilhão durante a feira.
“Os números de comercialização direta são relevantes, mas a Feira da Agricultura Familiar é mais do que isso. A Expointer é a maior feira agropecuária da América Latina e, com certeza, é uma grande vitrine para as nossas agroindústrias familiares”, ressalta a delegada adjunta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Rio Grande do Sul, Dalva Schreiner. O pavilhão da agricultura familiar está entre os espaços mais visitados na exposição. A estimativa dos organizadores do evento é que cerca de 70% do público tenha circulado pelo local, aproximadamente 260 mil pessoas.
“Estamos satisfeitos com os resultados e com o prestígio que tivemos de todos os visitantes. Na próxima Expointer teremos uma ampliação em quantidade de agricultores, com a preservação da qualidade dos produtos”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do governo do Rio Grande do Sul, Ivar Pavan. Segundo o governo do estado, a obra de ampliação do pavilhão da agricultura familiar já foi licitada e deve estar concluída até 2014. A ação também terá participação financeira do Governo Federal. O novo prédio deve dobrar a participação das agroindústrias familiares na feira.
Oportunidade de negócios
No início da tarde de domingo, muitos visitantes ainda corriam para garantir as compras na Feira da Agricultura Familiar. Alguns estandes ainda esperavam para vender as últimas unidades. Entre eles, o da agroindústria Casa do Sabor. Animados pelas vendas do último ano, a família trouxe mais mercadorias este ano, mas, ainda assim, foi surpreendida e, um dia antes do fim da feira, todos os sucos haviam sido vendidos – aproximadamente 600 litros. As geleias e chimias (doce de fruta) resistiram até o último dia.
No início da tarde de domingo, muitos visitantes ainda corriam para garantir as compras na Feira da Agricultura Familiar. Alguns estandes ainda esperavam para vender as últimas unidades. Entre eles, o da agroindústria Casa do Sabor. Animados pelas vendas do último ano, a família trouxe mais mercadorias este ano, mas, ainda assim, foi surpreendida e, um dia antes do fim da feira, todos os sucos haviam sido vendidos – aproximadamente 600 litros. As geleias e chimias (doce de fruta) resistiram até o último dia.
A família veio de Paraí, no nordeste riograndense, para participar da feira. “Estar aqui foi muito importante para nós este ano porque, além do que vendemos, fizemos bastante contatos”, conta Anélio José Pellegrini, 57 anos. A agroindústria foi uma das 30 participantes da rodada de negócios. Com dois anos e meio de funcionamento é muito importante para a família conquistar espaço no mercado.
A família já conta com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que garante a comercialização de grande parte do que é produzido na agroindústria. “É o nosso forte. Essas vendas têm uma grande importância para a nossa renda”, afirma o produtor.
Mais tecnologia para o campo A agricultura familiar também teve um peso importante na venda de máquinas e implementos agrícolas. Até o fechamento das instituições bancárias que operaram o Mais Alimentos na Expointer 2013, na tarde de domingo (1o), foram concretizadas propostas de financiamento no valor de aproximadamente R$ 315 milhões. A expectativa é de que este número alcance R$ 400 milhões até o fim da próxima semana – prazo que as empresas têm para finalizar os contratos solicitados durante a feira. Em 2012, no mesmo período, foram fechadas propostas no valor de R$ 252 milhões pelo programa.
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