De acordo com pesquisa da Universidade Emory, dos Estados Unidos, o elo entre mão e filho "desempenha papel fundamental no desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais entre macacos da espécie bonobo", os parentes mais próximos na linha evolutiva humana Zanna Clay
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Jovem bonobo abraça outro macaco que perdeu uma briga, em uma demonstração de que os animais têm capacidade de acalmarem uns aos outros durante situações de estresse.
A reserva que sediou o estudo recebe tanto macacos que chegam junto a suas famílias quanto macacos órfãos, que foram recolhidos de traficantes de animais, por exemplo. Foi isso que permitiu ao grupo apontar as diferenças entre os macacos criados ou não junto a suas mães.
Os bonobos ("Pan paniscus") são considerados os parentes mais próximos na linha evolutiva humana. Pesquisa do Instituto Max Planck da Alemanha, de 2012, descobriu que os macacos têm 98,8% de compatibilidade com o homem - a diferença de 1,2% do genoma só perde na comparação entre os bonobos e os chimpanzés, que compartilham 99,6% do DNA
Menos ansiosos
Assim, a pesquisa nota que macacos que tiveram a mãe presente em sua criação exibiam menos ansiedade e mais desenvoltura social, em especial nas situações de estresse, quando gritavam por menos tempo após um conflito com outros macacos, provando ter mais controle emocional; e em situações de interação com animais que passavam por momentos de estresse, consolando-os após conflitos com outros bonobos.
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