Uma das principais iniciativas do governo federal para impulsionar o desenvolvimento, aumentar a competitividade da indústria e combater a inflação é a redução dos preços da energia. Baratas até os anos 1990, as tarifas sofreram o impacto do processo de privatização, que alterou o sistema elétrico e não aumentou a eficiência do setor. Embora conte com amplo apoio, medida não é unânime
Rita Casaro
Rita Casaro
“São Paulo é o maior
e projetos da AES Tietê e Duke Energy a gás natural não saem do papel. Da mesma forma, existe uma quantidade grande de usinas de açúcar que, com poderiam se tornar produtoras de energia a partir da biomassa” |
Carlos Alberto Ramos Kirchner,
consultor em energia e representante da FNE na Frente de Defesa do Consumidor de Energia Elétrica |
Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), da redução média de 20%, 7% serão obtidos com cortes nos encargos setoriais e 13%, com diminuição das tarifas médias de geração e transmissão. A União aplicará recursos anuais da ordem de R$ 3,3 bilhões na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para subsidiar programas como o Luz para Todos e a Tarifa Social, destinada à população de baixa renda, hoje custeados pelo setor elétrico e rateados entre o conjunto dos usuários do serviço. Em pronunciamento realizado em rede nacional em 23 de janeiro, a presidenta descartou a hipótese de racionamento e destacou que “os cidadãos atendidos pelas concessionárias que não aderiram ao nosso esforço terão, ainda assim, sua conta de luz reduzida, como todos os brasileiros”. Ou seja, as medidas valerão para todo o Brasil.
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