Aldeídos mutagênicos, em concentrações elevadas, podem levar ao câncer
Reparo do DNA
A pesquisadora explica que é a primeira vez que a urina foi utilizada como biomarcador para esse tipo de estudo. “É de conhecimento que a poluição atmosférica é um agente carcinogênico”, ressalta Marisa. “No entanto, ainda não se tinha um controle específico em relação aos danos causados no DNA humano e usando a urina como biomarcador”, explica.
A pesquisadora explica que é a primeira vez que a urina foi utilizada como biomarcador para esse tipo de estudo. “É de conhecimento que a poluição atmosférica é um agente carcinogênico”, ressalta Marisa. “No entanto, ainda não se tinha um controle específico em relação aos danos causados no DNA humano e usando a urina como biomarcador”, explica.
Fator de risco
Na região metropolitana de São Paulo, onde circula uma frota de cerca de 7.4 milhões de veículos, aldeídos genotóxicos presentes na atmosfera são um grande fator de risco para a saúde da população.
Na região metropolitana de São Paulo, onde circula uma frota de cerca de 7.4 milhões de veículos, aldeídos genotóxicos presentes na atmosfera são um grande fator de risco para a saúde da população.
Por isso, um aspecto importante da possibilidade de detecção de adutos de DNA na urina é o desenvolvimento de um método não invasivo que permita o monitoramento da exposição da população a aldeídos presentes na atmosfera. Esse monitoramento pode fornecer informações para a formulação de políticas públicas que reduzam os efeitos nocivos da poluição atmosférica. “Pretendemos ampliar esse estudo, analisando e comparando amostras de urina de moradores de diferentes bairros na cidade de São Paulo e de diferentes cidades”, conclui a pesquisadora.
O grupo responsável pelo estudo integra a rede de pesquisadores dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), com apoio do Conselho Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico (CNPq), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) com o Programa Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID), e do Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP) da USP.
O artigo Elevated α-Methyl-γ-hydroxy-1,N2-propano-2′-deoxyguanosine Levels in Urinary Samples from Individuals Exposed to Urban Air Pollution, de Camila C.M. Garcia, Florêncio P. Freitas, Angeĺica B. Sanchez, Paolo Di Mascio e pela professora Marisa pode ser lido por assinantes em http://pubs.acs.org/journal/crtoec.
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