FOLHA DE SÃO PAULO
Pioneiro da tecnologia das cápsulas de café, a Nespresso, da Nestlé, luta para sobreviver em meio ao crescimento de concorrentes mais baratas, segundo reportagem do "Financial Times".
Para isso, tem investido em cafés "longos", mais diluídos, com leite etc., e reforçando a venda de cápsulas, um mercado que movimenta US$ 10 bilhões.
O problema é que, com a queda de uma série de patentes, outras marcas mais baratas estão implementando o sistema. Segundo analistas, isso pode levar a uma redução de preços da própria Nespresso no longo prazo.
Para Jean-Marc Duvoisin, executive-chefe da marca, a Nespresso ainda tem um potencial de crescimento de vendas na própria Europa. Segundo ele, mercados como Reino Unido, Itália, Alemanha e países do norte Europeu como a Dinamarca, ainda consomem pouco o produto, se comparados com a Suíça e França.
Brasil, México e Estados Unidos entram em um grupo secundário, onde há uma penetração muito pequena e, portanto, possibilidade de expansão. Também vê possibilidade de crescimento nos cafés longos, bem mais diluídos, e misturados com leite. Esse tipo de café é mais consumido no Reino Unido, Estados Unidos, Finlândia e Suécia.
Para analistas, uma das possibilidades é que a marca comece, em algum momento, a ser vendida em supermercados comuns, e não só nas centrais telefônicas e lojas próprias. Para Duvoisin, vender em lojas próprias dá a eles uma dimensão mais correta do gosto do cliente, o que é um diferencial competitivo.
Pioneiro da tecnologia das cápsulas de café, a Nespresso, da Nestlé, luta para sobreviver em meio ao crescimento de concorrentes mais baratas, segundo reportagem do "Financial Times".
O problema é que, com a queda de uma série de patentes, outras marcas mais baratas estão implementando o sistema. Segundo analistas, isso pode levar a uma redução de preços da própria Nespresso no longo prazo.
Para analistas, uma das possibilidades é que a marca comece, em algum momento, a ser vendida em supermercados comuns, e não só nas centrais telefônicas e lojas próprias. Para Duvoisin, vender em lojas próprias dá a eles uma dimensão mais correta do gosto do cliente, o que é um diferencial competitivo.
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