Os projetos, desenvolvidos por quatro universidades federais, receberão um investimento total de R$ 3,3 milhões. A duração deles varia de 12 a 24 meses e serão desenvolvidos nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Piauí e Ceará. Os projetos vão capacitar jovens agricultores e também indígenas e de comunidade quilombolas.
Cinco projetos que promovem a inclusão digital de jovens de áreas rurais vão ser estendidos até 2015. Eles fazem parte do programa Inclusão Digital para Juventude Rural, parceria do Ministério das Comunicações com a Secretaria da Juventude da Presidência da República.
De 2011 a 2013, o programa selecionou 41 projetos de extensão de Universidades Federais e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia voltados para a capacitação e formação de jovens em áreas rurais de todo o País. Cinco desses projetos, encerrados em 2013, apresentaram um novo plano de trabalho e sua ampliação foi aprovada pelo MiniCom.
De 2011 a 2013, o programa selecionou 41 projetos de extensão de Universidades Federais e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia voltados para a capacitação e formação de jovens em áreas rurais de todo o País. Cinco desses projetos, encerrados em 2013, apresentaram um novo plano de trabalho e sua ampliação foi aprovada pelo MiniCom.
Os projetos, desenvolvidos por quatro universidades federais, receberão um investimento total de R$ 3,3 milhões. A duração deles varia de 12 a 24 meses e serão desenvolvidos nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Piauí e Ceará. Os projetos vão capacitar jovens agricultores e também indígenas e de comunidade quilombolas.
Para ganhar continuidade, os programas passaram por uma avaliação da Secretaria de Inclusão Digital (SID) do ministério. A análise levou em conta três critérios: o respaldo da instituição a que estão vinculados, o apoio dos movimentos e comunidades do campo envolvidos nas atividades e a metodologia.
”Esses cinco projetos têm um recorte territorial muito claro da área onde eles estão atuando. Então, o intuito é que a gente não fomente iniciativas pulverizadas, mas sim uma iniciativa de capacitação que envolva o maior número possível de jovens, o maior número possível de municípios, de forma articulada”, explica o diretor de Articulação e Formação da SID, Cristiano Passos.
Segundo o diretor, o objetivo principal do programa de Inclusão Digital é que a juventude se aproprie das tecnologias digitais. “A universidade capacita um grupo de jovens de determinada comunidade para que eles reproduzam sua cultura junto à comunidade com seus próprios equipamentos”, reforça.
Formação
Os projetos de Inclusão Digital para a Juventude Rural começaram em 2011 e a maior parte foi encerrada em 2013. Ao todo, 41 projetos propostos por 28 instituições públicas federais (universidades e institutos) espalhadas por 18 estados foram contemplados.
Um grupo de trabalho formado pela Secretaria de Inclusão Digital do Minicom e pela Secretaria Nacional da Juventude da Presidência definiu o modelo do edital, com as linhas de atuação, público, faixa etária e territorial.
“A meta inicial dos 41 projetos aprovados foi cumprida. Eles capacitaram e formaram no uso das tecnologias da informação e da comunicação 6,4 mil jovens no período de 18 meses”, revela Cristiano.
Os projetos incluíram desde alfabetização digital em comunidades tradicionais, que não têm nenhum outro acesso à formação e capacitação nessas ferramentas, até capacitação em audiovisual e web rádio.
Lista dos projetos:
1 – Projeto: Centros Rurais de Inclusão Digital (CRID´S): uma proposta de comunidades digitais rurais.
Instituição: Universidade Federal do Ceará
Parceiros: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura no Estado do Ceará (Fetraece); Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)
Área de atuação: Jovens de 12 assentamentos e 3 comunidades quilombolas.
2 – Projeto: Desenvolvimento sustentável, Mídia Social e o Jovem do Campo
Instituição: Universidade Federal Fronteira Sul
Parceiros: Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul); Cresol Central SC/RS; Cooperativa Central de Comercialização da Agricultura Familiar de Santa Catarina; Cooperativa de Habitação dos Agricultores Familiares (Cooperhaf).
Área de atuação: Capacitação de 120 jovens agricultores de unidades produtivas familiares dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.
3 –Projeto: Uso da tecnologia da informação em práticas sustentáveis com a juventude da agricultura familiar.
Instituição: Universidade Federal do Piauí
Parceiros: Escolas Família Agrícola (EFAs), Pastoral da Juventude Rural (PJR)
Área de atuação: Escolas Família Agrícola de São Lourenço e Eliseu Martins. Capacitação de 120 estudantes
4 - Projeto: De olho na terra – Estadual/Santa Catarina
Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina
Parceiros: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
Área de atuação: Regiões Oeste, Meio-Oeste e Planalto Norte de Santa Catarina. Capacitação de 190 jovens de cinco municípios.
5 -Projeto: Mitãrusu Mbo´epy: Peteî Tape. Formação de Jovens: um caminho II
Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina
Parceiros: Comissão Funai.
Área de atuação: Aldeias indígenas de Santa Catarina da etnia guarani. Capacitação de jovens indígenas.
Fonte: Ministério das Comunicações
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