- 07/07/2014 21h18
- Rio de Janeiro
Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
Os custos das empresas com exportações e importações vão sofrer, no médio prazo, redução de R$ 50 bilhões, com a utilização do portal Único de Comércio Exterior, lançado em maio pelo governo federal. A avaliação foi feita pelo secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ricardo Schaefer, durante entrevista hoje (7) no Centro Aberto de Mídia (CAM), no Forte de Copacabana, zona sul do Rio.
“O Portal visa a facilitar os processos de exportação e importação, desburocratizando o processo e reduzindo os prazos, tanto nas exportações como nas importações. Isso, pelos nossos cálculos, vai gerar uma redução de custos de R$ 50 bilhões para as empresas brasileiras, no médio prazo, e está em linha com os esforços que a comunidade internacional vem fazendo no sentido de simplificar e facilitar o comércio exterior”, acrescentou.
O secretário disse que as exportações também serão beneficiadas com o lançamento do portal Brasil Export–Guia de Comércio Exterior e Investimento, lançado no mês passado, que unifica as informações sobre o setor. “Dá acesso, às empresas brasileiras, a informações privilegiadas, e também aos estrangeiros que desejam conhecer a produção exportável do Brasil e as oportunidades de negócios, que estão em um único portal”, esclareceu.
Schaefer destacou que o Brasil está entre os três maiores países na atração de investimentos estrangeiros diretos. “Creio que isso vai continuar de maneira positiva”, avaliou. Para o secretário, parte do sucesso que vem representando a Copa do Mundo tem a ver com a melhora da imagem do país. Ele acredita que isso favorece não só o aumento do número de turistas, mas também na reputação do Brasil como gerador de negócios.
O secretário informou que as medidas estão previstas no Plano Brasil Maior, que define uma ação transformadora no padrão de investimento e de competitividade da política industrial, tecnológica e de comércio exterior do país, criando novas competências, consolidando um ambiente mais favorável aos negócios e permitindo maior produtividade da indústria.
De acordo com ele, a situação mundial aponta dificuldades que começaram com o início da crise econômica global, em 2008, e ainda não se resolveu completamente. "Recentemente, o próprio FMI [Fundo Monetário Internacional] reconheceu que as dificuldades na Europa e nos Estados Unidos vão continuar. São mercados importantes para as exportações brasileiras. Isso tudo vem afetando o país de maneira importante", disse.
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