A colheita do café arábica está a todo vapor no cerrado mineiro e mesmo com a estiagem do começo do ano, a produtividade está agradando.
A colheita dos 160 hectares de café que o agricultor Osmar Pereira Nunes Junior cultiva em Patrocínio, no Alto Paranaíba, região do cerrado mineiro, está quase na metade. Embora tenha começado o trabalho há cerca de um mês, ele teve que entrar com a colheitadeira mais de uma vez nos mesmos talhões porque os frutos não estavam bem maduros.
Esse tipo de manejo é comum na região e apesar de aumentar um pouco o custo, compensa, principalmente porque se ganha em qualidade e produtividade, e com o valor do grão em alta, certamente é um bom negócio.
Minas Gerais é o maior produtor de café arábica do país.A colheita do café na região do cerrado, de acordo com a Associação dos Cafeicultores, chegou a quase metade da área em produção e o resultado está além do que os produtores esperavam.
De acordo com o agrônomo Luis Antônio Silva, o segredo é o investimento feito nas lavouras. "Apesar de ser um ano de safra alta, os produtores não deixaram de fazer os tratos culturais, como adubação e controle de pragas e doenças. Nem o veranico que teve em janeiro e fevereiro, atrapalhou a produtividade”, diz.
Um bom exemplo pode ser visto na lavoura do agricultor Douglas Tizzo, também de Patrocínio. “Estamos chegando quase na metade da colheita com uma produtividade muito boa, em torno de 40/45 sacos por hectare. Fizemos investimentos, fizemos bastante adubação, tivemos estiagem, mas graças a Deus estamos conseguindo uma boa produtividade” (Globo Rural, 30/6/14)
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