Embarques de vinhos finos brasileiros cresceram 257% no primeiro semestre e a expectativa do setor é obter aumento maior em alguns mercados.
São Paulo – As exportações de vinho brasileiro cresceram e atingiram entre janeiro e junho a meta de exportações de todo o ano. De acordo com a gerente do projeto Wines of Brazil no Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Roberta Baggio Pedreira, o crescimento nas vendas é resultado da promoção do vinho brasileiro no exterior. Neste ano, este trabalho ganhou o “apoio” da Copa do Mundo, que ajudou a apresentar o vinho fino brasileiro aos estrangeiros.
De acordo com os dados do primeiro semestre deste ano divulgados pelo Ibravin, o Brasil exportou até junho US$ 7,16 milhões em vinhos engarrafados, que somam 1,78 milhão de litros. Em todo o ano de 2013, os embarques de vinhos finos somaram US$ 5,3 milhões, e 1,5 milhão de litros em volume. Ainda de acordo com o Ibravin, o valor médio da garrafa também subiu: de US$ 3,36 no ano passado para US$ 4,01 neste ano.
De acordo com os dados do primeiro semestre deste ano divulgados pelo Ibravin, o Brasil exportou até junho US$ 7,16 milhões em vinhos engarrafados, que somam 1,78 milhão de litros. Em todo o ano de 2013, os embarques de vinhos finos somaram US$ 5,3 milhões, e 1,5 milhão de litros em volume. Ainda de acordo com o Ibravin, o valor médio da garrafa também subiu: de US$ 3,36 no ano passado para US$ 4,01 neste ano.
Até junho, o volume exportado em 2014 corresponde a 17% das vendas de vinho fino engarrafado. Vinho fino é aquele preparado com uvas viti viníferas (próprias para essa produção) e inclui vinhos e espumantes. No primeiro semestre, as vendas de vinho fino cresceram 257% sobre o primeiro semestre do ano passado.
Pedreira indica diversos motivos para a expansão das exportações. Entre eles cita a Copa do Mundo, que aumentou a exposição do produto, e a entrada do vinho brasileiro em grandes redes varejistas do Reino Unido, um mercado que é grande consumidor de vinhos. Em 2013, o Reino Unido era o sexto destino do vinho brasileiro. Neste ano, é o primeiro.
Pedreira afirma, porém, que o aumento da participação do vinho produzido no Brasil no exterior é resultado do trabalho de promoção que o Ibravin faz por meio do projeto Wines of Brazil. Esse projeto é uma parceria do Ibravin com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e foi criado há 10 anos.
“O consumidor dos outros países está percebendo o vinho feito no Brasil com suas características diferentes das dos outros vinhos. É mais suave, frutado, tem um teor alcoólico mais baixo”, afirma Pedreira. No caso do Reino Unido, ela afirma que os ingleses são grandes consumidores da bebida e são abertos a novidades.
Além do Reino Unido, o projeto Wines of Brazil tem a expectativa de que os mercados dos Estados Unidos e da Alemanha apresentem crescimento maior do que a média dos outros países nas importações de vinho brasileiro. “Temos um representante nos Estados Unidos para promover o vinho lá e há bons resultados. Na Alemanha, temos duas agências que atuam na promoção do nosso vinho. Além disso, participamos das principais feiras do setor”, afirma a gerente do projeto.
O projeto tem ainda outros três mercados alvo, além dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido, que são Holanda, China e Hong Kong. A lista dos 10 maiores compradores de vinho brasileiro tem, além do Reino Unido na primeira colocação, Bélgica, Alemanha, Holanda, Paraguai, Japão, Estados Unidos, Suíça, China e Colômbia.
Os Emirados Árabes Unidos são o único país árabe da lista. Eles estão na 33ª posição. Segundo Pedreira, um único cliente instalado no país fez uma compra em janeiro deste ano. De acordo com as estatísticas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgadas pelo Ibravin, foram exportados 248 litros ao país, vendidos a US$ 1.210. Em 2013, nenhum país árabe comprou vinhos do Brasil. Os países do Oriente Médio e do Norte da África têm consumo baixo de álcool devido às regras do Islamismo. No entanto, nações como Líbano e Tunísia exportam e produzem vinho.
Pedreira indica diversos motivos para a expansão das exportações. Entre eles cita a Copa do Mundo, que aumentou a exposição do produto, e a entrada do vinho brasileiro em grandes redes varejistas do Reino Unido, um mercado que é grande consumidor de vinhos. Em 2013, o Reino Unido era o sexto destino do vinho brasileiro. Neste ano, é o primeiro.
Pedreira afirma, porém, que o aumento da participação do vinho produzido no Brasil no exterior é resultado do trabalho de promoção que o Ibravin faz por meio do projeto Wines of Brazil. Esse projeto é uma parceria do Ibravin com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e foi criado há 10 anos.
“O consumidor dos outros países está percebendo o vinho feito no Brasil com suas características diferentes das dos outros vinhos. É mais suave, frutado, tem um teor alcoólico mais baixo”, afirma Pedreira. No caso do Reino Unido, ela afirma que os ingleses são grandes consumidores da bebida e são abertos a novidades.
Além do Reino Unido, o projeto Wines of Brazil tem a expectativa de que os mercados dos Estados Unidos e da Alemanha apresentem crescimento maior do que a média dos outros países nas importações de vinho brasileiro. “Temos um representante nos Estados Unidos para promover o vinho lá e há bons resultados. Na Alemanha, temos duas agências que atuam na promoção do nosso vinho. Além disso, participamos das principais feiras do setor”, afirma a gerente do projeto.
O projeto tem ainda outros três mercados alvo, além dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido, que são Holanda, China e Hong Kong. A lista dos 10 maiores compradores de vinho brasileiro tem, além do Reino Unido na primeira colocação, Bélgica, Alemanha, Holanda, Paraguai, Japão, Estados Unidos, Suíça, China e Colômbia.
Os Emirados Árabes Unidos são o único país árabe da lista. Eles estão na 33ª posição. Segundo Pedreira, um único cliente instalado no país fez uma compra em janeiro deste ano. De acordo com as estatísticas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgadas pelo Ibravin, foram exportados 248 litros ao país, vendidos a US$ 1.210. Em 2013, nenhum país árabe comprou vinhos do Brasil. Os países do Oriente Médio e do Norte da África têm consumo baixo de álcool devido às regras do Islamismo. No entanto, nações como Líbano e Tunísia exportam e produzem vinho.
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