Posted: 13 Oct 2014 09:17 AM PDT
O Ministério do Trabalho e Emprego cruzará dados do Catálogo Brasileiro de Ocupação (CBO), onde estão relacionadas aprofissões e suas características, com informações Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O objetivo é conhecer profissões mais demandadas pelas empresas e investir em cursos de qualificação específicos para estes setores, por meio Programa Nacional de Ensino Técnico e Acesso ao Emprego (Pronatec).
O acordo foi assinado na terça-feira (7), pelo ministro Manoel Dias e pelo presidente do Ipea, Sergei Dillon Soares. Segundo o secretário de Políticas Públicas de Emprego do ministério, Silvani Pereira, já em novembro a parceria lançará o primeiro estudo que é a identificação das profissões mais procuradas pelo mercado. “Com base nesse estudo, vamos poder criar cursos de qualificação para treinar trabalhadores para aquilo que o mercado está precisando”, frisou.
As pesquisas também municiarão o ministério com informações sobre o mercado de trabalho brasileiro, a fim de melhorar execução das políticas de intermediação de mão-de-obra, pagamento de benefícios e efetividade de programas, como também análise sobre o cenário do mercado, as relações trabalhistas e a proteção do trabalhador.
“É mais um passo importante no processo de modernização do órgão”, ressaltou o ministro, lembrando que a parceria será de extrema importância para facilitar o acesso às políticas do MTE pelo trabalhador, “pois, de posse dos dados, poderemos melhorar a execução dos nossos programas, principalmente os de qualificação e intermediação”.
Para o presidente do Ipea, compreender o mercado de trabalho é fundamental para que o ministério tenha sucesso nos programas que desenvolve para o trabalhador. “A partir dessa assinatura de parceria já vamos começar as pesquisas”, destacou.
Resultado dos acordos coletivos
O secretário de Relações do Trabalho do MTE, Manoel Messias Melo, lembrou que a pesquisa do Ipea trará uma grande novidade “que é o estudo sobre o quanto o resultado dos acordos coletivos influencia no aumento da renda do trabalhador. Até então, não tínhamos nenhuma pesquisa oficial que avaliasse isso”, afirmou Messias.
Para o ministério, esta iniciativa para o fortalecimento da gestão de políticas de emprego representa o maior esforço de cooperação até então realizado entre as duas instituições.
A pesquisa prevê entre outras ações, o mapeamento da demanda dos cursos de formação inicial e continuada, o Pronatec; estudo detalhado das trajetórias laborais dos trabalhadores; avaliação de efetividade das políticas de qualificação profissional, de intermediação de mão de obra e de aprendizagem (Programa Jovem Aprendiz); e identificação do papel da ação sindical para a redistribuição de renda no período recente, por meio da análise dos acordos coletivos.
Outra ação é traçar o perfil do trabalho terceirizado no Brasil e a evolução setorial da participação do trabalho na remuneração dos fatores de produção a partir da utilização dos bancos de dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) e do sistema Mais Emprego do MTE.
Fonte: com informações do Ministério do Trabalho.
O acordo foi assinado na terça-feira (7), pelo ministro Manoel Dias e pelo presidente do Ipea, Sergei Dillon Soares. Segundo o secretário de Políticas Públicas de Emprego do ministério, Silvani Pereira, já em novembro a parceria lançará o primeiro estudo que é a identificação das profissões mais procuradas pelo mercado. “Com base nesse estudo, vamos poder criar cursos de qualificação para treinar trabalhadores para aquilo que o mercado está precisando”, frisou.
As pesquisas também municiarão o ministério com informações sobre o mercado de trabalho brasileiro, a fim de melhorar execução das políticas de intermediação de mão-de-obra, pagamento de benefícios e efetividade de programas, como também análise sobre o cenário do mercado, as relações trabalhistas e a proteção do trabalhador.
“É mais um passo importante no processo de modernização do órgão”, ressaltou o ministro, lembrando que a parceria será de extrema importância para facilitar o acesso às políticas do MTE pelo trabalhador, “pois, de posse dos dados, poderemos melhorar a execução dos nossos programas, principalmente os de qualificação e intermediação”.
Para o presidente do Ipea, compreender o mercado de trabalho é fundamental para que o ministério tenha sucesso nos programas que desenvolve para o trabalhador. “A partir dessa assinatura de parceria já vamos começar as pesquisas”, destacou.
Resultado dos acordos coletivos
O secretário de Relações do Trabalho do MTE, Manoel Messias Melo, lembrou que a pesquisa do Ipea trará uma grande novidade “que é o estudo sobre o quanto o resultado dos acordos coletivos influencia no aumento da renda do trabalhador. Até então, não tínhamos nenhuma pesquisa oficial que avaliasse isso”, afirmou Messias.
Para o ministério, esta iniciativa para o fortalecimento da gestão de políticas de emprego representa o maior esforço de cooperação até então realizado entre as duas instituições.
A pesquisa prevê entre outras ações, o mapeamento da demanda dos cursos de formação inicial e continuada, o Pronatec; estudo detalhado das trajetórias laborais dos trabalhadores; avaliação de efetividade das políticas de qualificação profissional, de intermediação de mão de obra e de aprendizagem (Programa Jovem Aprendiz); e identificação do papel da ação sindical para a redistribuição de renda no período recente, por meio da análise dos acordos coletivos.
Outra ação é traçar o perfil do trabalho terceirizado no Brasil e a evolução setorial da participação do trabalho na remuneração dos fatores de produção a partir da utilização dos bancos de dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) e do sistema Mais Emprego do MTE.
Fonte: com informações do Ministério do Trabalho.
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