quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

“Com a experiência que tenho no campo e a assistência técnica, minha produção pode crescer ainda mais”, afirma agricultora do DF


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quarta-feira, 4 Fevereiro, 2015 - 15:00
Fotos: Rômulo Serpa/MDA
Os morangos produzidos pela família de Natividade Bezerra da Silva, 43 anos, ganharam a mesa dos brasilienses. A experiência no cuidado com a terra – herdada dos pais, também agricultores – somada aos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) fez com que a produção conquistasse o mercado da capital do País.
Com maior acesso ao conhecimento, que veio junto com o crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Natividade ganhou mais segurança para produzir. “O técnico de Ater acompanha nossa produção, conversa conosco sobre como plantar, que adubo usar, quando colher... É um benefício muito importante para quem vive no campo”, conta.
Os técnicos, também chamados de extensionistas, vão até às propriedades rurais para trocar experiências com os agricultores sobre planejamento e modernização dos processos de produção, do plantio à colheita. “Nossa função é ajudar os trabalhadores rurais a produzir de forma segura e moderna. Durante o processo, existe uma troca de experiência e conhecimento entre o agricultor e o profissional. Assim, não existe dependência”, explica o engenheiro agrônomo e extensionista da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), André Müller.
Com a produção a todo vapor, a agricultora planeja, agora, adquirir uma picape, para transportar as frutas de Brazlândia, no Distrito Federal, até os pontos de comercialização. “Me sinto mais segura em trabalhar, com o apoio de um profissional. Com a experiência que tenho no campo e a assistência técnica, minha produção pode crescer ainda mais”.
Desde 2013, 50% dos serviços de Ater devem ser destinados às mulheres rurais.
Ater
Desde 2003, o Ministério do Desenvolvimento Agrário fortalece o serviço de Ater para torná-lo cada vez mais democrático e gratuito, oferecendo novas ferramentas para potencializar, de forma sustentável, o desenvolvimento fora da área urbana. O resultado é maior geração de renda e segurança alimentar, além de melhores condições de vida para quem produz e para quem consome os alimentos.
Nos últimos quatro anos, o serviço foi diversificado e ampliado. Para atender melhor às demandas de públicos específicos, foram criadas assistências técnicas direcionadas para: Inovação, Gestão, Quilombola, Indígena, Plano Brasil Sem Miséria, Sustentabilidade, Agroecologia, Aquicultura e Pesca artesanal, Diversificação da cultura do Tabaco, Juventude rural, Territórios da Cidadania, dentre outros.
Em 2014, o Governo Federal atingiu maior cobertura de assistência técnica na história da reforma agrária. 79% dos assentamentos criados entre 2011 e 2014 têm Ater garantida para o próximo período.


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