quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Não há crise na produção de alimentos, garante ministra Kátia Abreu

Posted: 11 Feb 2015 09:17 AM PST
Após reunião nesta quarta-feira (11) na Casa Civil para apresentar os impactos do fornecimento de água na agropecuária, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Kátia Abreu, garantiu que o País não enfrenta problemas na produção de alimentos. Ela também afirmou que regiões que estão com maior perspectiva de chuva poderão suprir a ausência da produção de outras áreas e que a próxima safra não apresentará alterações.
De acordo com a ministra, regiões com maior perspectiva de chuva poderão suprir produção de outras áreas e próxima safra não apresentará alterações. Foto: Iano Andrade - Gabinete Digital/PRDe acordo com a ministra, regiões com maior perspectiva de chuva poderão suprir produção de outras áreas e próxima safra não apresentará alterações. Foto: Iano Andrade – Gabinete Digital/PR
“Neste exato momento, nós não estamos vendo uma crise profunda na produção de alimentos. A soja em janeiro já foi praticamente toda colhida. Estamos iniciando a segunda safra de milho e algodão”, destacou.
De acordo com a ministra, análises realizadas com frequência em imagens de satélite permitem acompanhar a umidade do solo agrícola brasileiro. Nesta quinta (12) será feita a leitura do próximo decênio de fevereiro e a expectativa é de chuva em vários lugares do País e em locais onde não houve precipitação em janeiro.
“O importante é que o Brasil saiba que os instrumentos existem para não pegar ninguém de surpresa. Se tivesse algum problema grave nós saberíamos antecipadamente para nos precaver”, disse.
Kátia Abreu alertou sobre a previsão de seca no semiárido nordestino nos próximos três meses, especialmente no Ceará, na Paraíba e em Pernambuco. Também enfrentarão dificuldade, porém com menor intensidade, Bahia, Alagoas e Rio Grande do Norte. “O governo está com vários instrumentos para socorrer esses estados”, afirmou.
Produtos como tomate, cebola, batata e laranja, que impactam no IPCA (Índice Nacional de Preços do Consumidor), poderão apresentar resultado negativo. Segundo a ministra, em São Paulo (SP), a laranja sofrerá impacto negativo pela ausência de água. Com relação ao tomate e a batata, outros perímetros que não passam por problemas hídricos como em São Paulo e no Paraná poderão suprir a produção.
O café produzido no Sul de Minas Gerais e no Espírito Santo também poderá ser impactado, caso não chova em fevereiro nessas regiões. Já a carne bovina não deverá ser afetada pela escassez de água e sim pelo alto preço praticado no mercado internacional. A produção leiteira também não deve sofrer alterações.

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