Governo da Bahia pede apoio ao MDA e Incra para assentados da reforma agrária

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terça-feira, 7 Abril, 2015 - 18:00

Foto: Rômulo Serpa/MDA

Garantir melhores condições para as famílias baianas assentadas da reforma agrária. Este foi um dos pontos abordados no encontro entre o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, a presidente do Instituto Nacional de Colonização da Reforma Agrária (Incra), Maria Lúcia Falcón, e o governador da Bahia, Rui Costa, nesta terça-feira (07), em Brasília (DF). As autoridades debateram, entre outros assuntos, sobre a infraestrutura nos assentamentos do estado e a universalização dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para essa parcela da população.

Patrus Ananias reafirmou o compromisso com a reforma agrária e prometeu um esforço concentrado do Governo para dar mais condições a essas famílias. “Uma de nossas grandes metas é dar aos assentamentos condições dignas de vida, transformá-los em localidades produtivas, autossustentáveis e que sejam também espaços de vida.”

Durante o encontro, representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que estavam presentes na discussão, apresentaram um pedido para aquisição de 30 mil hectares em uma área empresarial da Bahia para assentar os trabalhadores acampados. Maria Lucia Falcón disse que o MDA e o Incra farão o possível para dar celeridade ao processo. “Faremos uma força-tarefa nessa região para alocar essas famílias acampadas.”

O coordenador nacional do MST, Márcio Matos, mostrou-se confiante com a disponibilidade do MDA e do Incra para receber as propostas e frisou que o momento é importante para progredir. “É preciso avançar com a reforma agrária na Bahia. Temos ambiente para isso, para alcançarmos muitas conquistas”, disse.

Ater

Na Bahia, existem quase 700 assentamentos rurais. O governo do estado solicita uma chamada pública que contemple as 44,9 mil famílias assentadas com Assistência Técnica e Extensão Rural, universalizando, assim, o serviço no estado. A previsão de investimento é de R$ 45 milhões.

Jalila Arabi
Ascom/ MDA