quinta-feira, 7 de maio de 2015

Bolsa Família é uma política de Estado que chegou aos mais pobres, afirma ministra

07/05/2015 14:30
Ao participar do “Bom Dia, Ministro”, Tereza Campello apresentou 
dados da revisão cadastral de 2014 que apontam para a saída
 de mais de 238,5 mil famílias beneficiárias do programa

Brasília, 7 –
 Com aproximadamente 14 milhões de famílias, o programa 
Bolsa Família está estabilizado em relação à quantidade de beneficiários,
 de acordo com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,
 Tereza Campello. “Praticamente universalizamos o programa e chegamos 
àquelas famílias que mais precisam de um alívio da pobreza. O programa 
é uma política de Estado que chegou aos mais pobres, sendo bem fiscalizado, 
organizado e estruturado”, disse ela, nesta quinta-feira (7), ao participar do 
Programa “Bom Dia, Ministro”.

Tereza Campello também apresentou os dados da revisão cadastral de 
2014, que apontam para a saída de mais de 238,5 mil famílias beneficiárias 
do programa por terem aumentado a renda. “Temos uma grande preocupação 
em garantir que a população pobre continue sendo atendida e melhore de
vida, mesmo que a família não faça mais parte do Bolsa”, afirmou.
Ouça:Confira a íntegra da entrevista
Ela lembrou ainda que, em 11 anos, 3,1 milhões de famílias deixaram de 
receber voluntariamente a transferência de renda por melhorarem de vida. 
Além disso, outros 3 milhões de benefícios foram cancelados a partir da 
averiguação das informações com outros cadastros do governo. “Temos 
que tirar as famílias que já não têm necessidade de receber o benefício. 
Só com o trabalho dos estados, do governo federal e das prefeituras é 
que vamos melhorar o nosso cadastro”, ressaltou. O Cadastro Único para 
Programas Sociais do Governo Federal dá acesso a mais de 30 políticas públicas.

Durante o “Bom Dia, Ministro”, Campello falou sobre o preconceito contra 
as famílias beneficiárias do programa de transferência de renda. “Cerca de 
75% dos adultos que estão no programa trabalham. O repasse do Bolsa 
Família é apenas um complemento. Qual pai de família vai substituir a renda 
do trabalho por R$ 170?”, indagou.

Ela ainda assinalou a atuação do Bolsa Família na área da saúde, o que 
ontribuiu para redução da mortalidade infantil, da tuberculose e da hanseníase.
 “São doenças típicas da pobreza. Com a pobreza caindo, o Brasil conquista 
melhores indicadores.”

Em relação ao ajuste fiscal, a ministra reforçou a informação de que os
 repasses do Bolsa Família estão garantidos. “É importante que a gente 
continue atuando, principalmente neste momento difícil. Temos a expectativa 
de que isso é um processo passageiro. Não estamos revendo nosso modelo 
de desenvolvimento por inclusão", garantiu.

Convivência com a seca – Durante a entrevista, outro tema comentado foi 
a construção de cisternas no Semiárido. Desde 2003, foram entregues mais
de 1,1 milhão de reservatórios para garantir o acesso à água para as famílias
 pobres da região. Campello ressaltou que esta é a pior estiagem em 80 anos
. “Durante muito tempo o lema era combater a seca. No entanto, agora estamos
 ajudando a população a conviver com essa situação com dignidade”, afirmou. 
Segundo ela, ações como o Bolsa Família, a construção de bancos de sementes
 e as cisternas têm contribuído para que não ocorram êxodos e saques motivados 
pela seca.

O acesso à agua de boa qualidade, destacou ela, também será garantido em 5 mil 
escolas rurais do Semiárido até 2016. “Não dá mais para ter criança que não vai 
para a escola porque não tem água”, disse. “Queremos também levar água para 
que os animais não morram mais de sede e para que as famílias possam produzir”, 
completou. Desde 2003, mais de 117 mil tecnologias sociais de captação de água 
da chuva para produção foram entregues para os agricultores familiares da região.


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