domingo, 10 de maio de 2015

Políticas públicas ajudam mães na superação da pobreza

08/05/2015 20:05
Responsáveis pelo benefício do Bolsa Família, as mulheres também contam
 com melhores condições de saúde e educação para seus filhos

Brasília, 8 – A cearense Maria Elis Regina Silva, 41 anos, carrega no rosto as marcas 
da luta diária para criar três filhos e dois netos. Emocionada, lembra das dificuldades 
que enfrentou antes de começar a receber o Bolsa Família. Quando ficou viúva, foi o
 benefício do programa, no valor de R$ 386, que ajudou a melhorar as condições de
 vida da sua família. “O Bolsa é uma ajuda para a minha família. Mas não vou desistir
 de lutar e melhorar de vida. Antes do programa, muitas vezes, dormi com fome. 
Pensava que o importante era os meus filhos estarem alimentados”, diz.


Assim como Maria Elis, milhares de mulheres podem contar com a complementação de renda do Bolsa Família e, sobretudo, com melhores condições de saúde 
e educação para seus filhos, além de oportunidades de inclusão produtiva. No Dia das Mães,
 celebrado neste domingo (10), exemplos de luta como a da cearense reforçam a importância
 da articulação de políticas públicas para as mulheres mais pobres.

Com forte impacto na redução da pobreza, da fome e da desigualdade, o Bolsa Família 
reconhece e reforça a importância do papel das mulheres nas famílias. Em 93% das 14
 milhões de famílias que recebem a transferência de renda, as mulheres são as responsáveis
 pela retirada do dinheiro. Mães ou avós, elas sabem administrar melhor o benefício, escolhendo 
onde e como aplicar os recursos, de forma que toda a família possa ser beneficiada.

As mulheres do Bolsa Família pensam em um futuro diferente para seus filhos. E isso acontece 
desde a gestação, como conta a beneficiária Paula Emanuela Gomes Santiago, 27, de Crateús 
(CE), grávida do seu segundo filho. Ela ganha mensalmente R$ 112, valor que complementa a 
renda de um salário mínimo do marido dela.

Paula está no sexto mês de gestação e já compareceu a cinco consultas de pré-natal. Ela 
também é acompanhada pela equipe da Saúde da Família e recebe visitas em casa dos 
agentes comunitários de saúde. “Faço de tudo para não perder o Bolsa Família, porque
 o dinheiro nos ajuda na alimentação e na compra de remédios para o meu outro filho de três anos.”

Manter os filhos na escola, além de ser uma prioridade das mães, também é uma condicionalidade 
do Bolsa Família. Maria Elis sabe disso e cobra a frequência regular dos dois filhos que estão na
 escola. “Quando minha cunhada morreu, eu peguei os dois para criar e agora eles são meus
 filhos. Quero que todos estudem e tenham uma vida melhor”, destaca. Como boa avó, ela 
também acompanha os dois netos.

Além de cuidar da saúde e da educação dos filhos, as mães do Bolsa Família se preocupam 
em melhorar a renda familiar. As mulheres representam 67% das mais de 1,7 milhão de vagas
do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), na modalidade 
voltada à população mais pobre.

Mesmo recebendo o Bolsa Família, Maria Elis sonha em abrir uma lanchonete. Ela fez o
 curso de salgadeiro do Pronatec e já vende sua produção na porta de casa. Assim, fatura,
em média, R$ 400 por mês, e está cheia de planos. “O Pronatec me deu essa oportunidade 
de vencer. Com a venda dos salgados e o complemento do Bolsa Família, eu pago as contas 
de casa e alimento toda minha família”, conta. A cearense ainda quer se formar em gastronomia.
 “Quero que meus filhos trabalhem comigo. Quero que todos façam cursos do Pronatec na 
área de alimentação. Assim, teremos mais variedades para vender futuramente na nossa



















 lanchonete”, planeja.

 
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