16/06/2015 10:17
Ação intersetorial reforça resultado e permite que 22 milhões de brasileiros se
mantenham fora da extrema pobreza
Brasília, 15 – No final de 2010, o Brasil fechava a primeira fase de um ciclo marcado
por políticas que priorizaram o crescimento com a inclusão social. E o Bolsa Família
se consolidava como o maior programa de transferência de renda no mundo. Era
necessário aprofundar ainda mais as políticas sociais de redução da pobreza e da desigualdade.
Em junho de 2011, o governo federal lança o Plano Brasil Sem Miséria, que colocou
no centro da agenda a inclusão de milhões de brasileiros que continuavam vivendo
em situação de extrema pobreza. “Só foi possível ousar e estabelecer um objetivo
tão audacioso porque partimos da sólida experiência dos oito anos de inclusão
proporcionados pelo Bolsa Família”, recorda a ministra do Desenvolvimento Social
e Combate à Fome, Tereza Campello.
Uma grande rede foi formada em todo o país, articulando ações da União, estados
e municípios, com um único objetivo: enfrentar a pobreza. A construção do Plano
também foi marcada pelo diálogo e pelas contribuições de amplos setores da
sociedade. Mais de 100 ações foram organizadasem três eixos: garantia de renda
às famílias em situação de extrema privação; oferta de oportunidades para trabalho e
geração de renda no campo e na cidade; e acesso a mais e melhores serviços
públicos. No Brasil sem Miséria, as políticas públicas têm abordagem multidimensional,
combinando ações de transferência de renda, melhoria das condições de vida e acesso
a oportunidades de ocupação e renda.
Mas ainda havia outro desafio: localizar os brasileiros extremamente pobres que
invisíveis às políticas públicas. Para isso, o governo adotou a estratégia de Busca
Ativa. Ao invés de as pessoas irem em busca da ajuda do Estado, o Estado passou
a ir aonde as pessoas estavam. Essa ação fortaleceu ainda mais o Cadastro Único
para Programas Sociais, principal ferramenta de gestão do Plano Brasil sem Miséria,
contendo os dados cadastrais das famílias atendidas.
As ações do Brasil Sem Miséria ajudaram a consolidar o Brasil como referência
mundial em políticas públicas de combate à pobreza e às desigualdades sociais.
Com o Brasil sem Miséria, cerca de 22 milhões de pessoas superaram a condição
de extrema pobreza. No final de 2014, o Brasil saiu do Mapa Mundial da Fome,
segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
E um recente relatório do Banco Mundial confirmou que em 2013 o país já havia
praticamente acabado com a extrema pobreza.
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terça-feira, 16 de junho de 2015
Brasil Sem Miséria, quatro anos
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