A Nicarágua deixaria de ganhar entre US$ 60 e US$ 100 milhões no próximo ano devido às perdas ocasionadas pela ferrugem do café na safra 2012/13 e pela queda no preço internacional do grão.
O Conselho Nacional de Café (Conacafé) do país estima que 30% dos 172.000 hectares de café que lá existem estão afetados de alguma maneira pela ferrugem, doença causada pelo fungo roya, que chegou ao país por meio de de Honduras. A Conacafé calcula que, na atual safra, serão coletadas 230.000 sacas (60kg) a menos do que os números projetados anteriormente, de 1.516.467 de sacas para a safra 2012/13, contabilizando 15% de perda.
Porém, instituições como a Fundação para o Desenvolvimento Agropecuário e Florestal da Nicarágua (Funica) e a Associação de Exportadores da Nicarágua (Excan), sobre a base de consultas, estimaram perdas maiores, entre 300 mil (-20%) e 345 mil (-23%) sacas.
O gerente geral da Associação de Produtores e Exportadores da Nicarágua (APEN), Azucena Castillo, calcula que em 2013, as exportações de café se reduziriam em US$ 70 milhões por causa da ferrugem.
Castillo adverte que, além da redução provocada pela ferrugem, o café também será afetado pelos baixos preços, em comparação aos alcançados nos últimos dois anos. “O café, que no ano passado era vendido em até U$ 260 por saca, esse ano apresentou uma baixa e a tendência para o futuro é de uma redução de cerca de 15% em seu preço”. Segundo seus cálculos, o preço por saca de café poderia oscilar em torno de US$ 195.
O diretor executivo do Centro de Trâmites de Exportações (Cetrex), Jorge Molina, estima que em 2013 o valor obtido com o café poderia baixar em US$ 100 milhões pelas perdas na colheita causadas pela ferrugem e pelos baixos preços internacionais. Ele previu que no próximo ano as exportações de café poderiam alcançar US$ 400 milhões, muito menos que as exportações geradas entre primeiro de janeiro e 16 de dezembro desse ano: US$ 512,9 milhões.
O secretário executivo da Conacafé, Juan Ramón Obregón, explicou que os mais afetados pela ferrugem do café são os pequenos e médios produtores do país, motivo pelo qual foi elaborada uma proposta integral de atenção a esses setores. “Reunimo-nos com vários produtores e conseguimos estruturar um plano de ação que inclui medidas de curto e médio prazos”.
Segundo ele, essa proposta contempla a reabilitação de pelo menos 65.000 hectares, com o que se estaria atendendo cerca de 30.000 pequenos e médios produtores.
As informações são do La Prensa, traduzidas e adaptadas pelo CaféPoint
O Conselho Nacional de Café (Conacafé) do país estima que 30% dos 172.000 hectares de café que lá existem estão afetados de alguma maneira pela ferrugem, doença causada pelo fungo roya, que chegou ao país por meio de de Honduras. A Conacafé calcula que, na atual safra, serão coletadas 230.000 sacas (60kg) a menos do que os números projetados anteriormente, de 1.516.467 de sacas para a safra 2012/13, contabilizando 15% de perda.
Porém, instituições como a Fundação para o Desenvolvimento Agropecuário e Florestal da Nicarágua (Funica) e a Associação de Exportadores da Nicarágua (Excan), sobre a base de consultas, estimaram perdas maiores, entre 300 mil (-20%) e 345 mil (-23%) sacas.
O gerente geral da Associação de Produtores e Exportadores da Nicarágua (APEN), Azucena Castillo, calcula que em 2013, as exportações de café se reduziriam em US$ 70 milhões por causa da ferrugem.
Castillo adverte que, além da redução provocada pela ferrugem, o café também será afetado pelos baixos preços, em comparação aos alcançados nos últimos dois anos. “O café, que no ano passado era vendido em até U$ 260 por saca, esse ano apresentou uma baixa e a tendência para o futuro é de uma redução de cerca de 15% em seu preço”. Segundo seus cálculos, o preço por saca de café poderia oscilar em torno de US$ 195.
O diretor executivo do Centro de Trâmites de Exportações (Cetrex), Jorge Molina, estima que em 2013 o valor obtido com o café poderia baixar em US$ 100 milhões pelas perdas na colheita causadas pela ferrugem e pelos baixos preços internacionais. Ele previu que no próximo ano as exportações de café poderiam alcançar US$ 400 milhões, muito menos que as exportações geradas entre primeiro de janeiro e 16 de dezembro desse ano: US$ 512,9 milhões.
O secretário executivo da Conacafé, Juan Ramón Obregón, explicou que os mais afetados pela ferrugem do café são os pequenos e médios produtores do país, motivo pelo qual foi elaborada uma proposta integral de atenção a esses setores. “Reunimo-nos com vários produtores e conseguimos estruturar um plano de ação que inclui medidas de curto e médio prazos”.
Segundo ele, essa proposta contempla a reabilitação de pelo menos 65.000 hectares, com o que se estaria atendendo cerca de 30.000 pequenos e médios produtores.
As informações são do La Prensa, traduzidas e adaptadas pelo CaféPoint
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