11/11/2014 15:59
Coordenadores do MDS apresentam como o Cadastro Único permite diferenciar estes grupos populacionais para realizar ações que promovam desenvolvimento
Brasília, 11 – Nesta quarta-feira (12), representantes do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) participam em Quito, no Equador, da plenária Diversidade no Cadastro Único de Programas Sociais do Brasil: respeitar e incluir. Os coordenadores Denise Direito e Marcos Maia apresentam a inclusão dos grupos populacionais tradicionais e específicos no Cadastro Único, além de mostrar os resultados do trabalho de busca ativa e cadastramento diferenciado desses grupos.
A plenária é realizada durante o XIX Congresso Internacional do Centro Latino-Americano de Administração para o Desenvolvimento (Clad), que segue até sexta-feira (14) e reúne especialistas do continente. No Brasil, mais de um milhão de famílias já foram identificadas como pertencente a um dos grupos populacionais tradicionais e específicos.
Coordenadora do Cadastro Único, Denise explica que estes povos possuem um perfil mais vulnerável que as demais famílias. “São grupos populacionais que sofrem uma dupla exclusão, ou seja, uma pela própria pobreza e falta de renda e outra pelo próprio preconceito sendo grupos não valorizados.”
Já Marcos Maia, coordenador de Condicionalidades do MDS, destaca que as contrapartidas de saúde e educação do Bolsa Família são importantes para promover o desenvolvimento das famílias de baixa renda e assegurar seu acesso aos direitos sociais, mas que precisam reconhecer a diversidade dos grupos populacionais. “Esta é uma das formas de reverter as situações de vulnerabilidade social, insegurança alimentar e de ameaça à dignidade humana em que se encontram.”
Cadastro Único – O Cadastro Único identifica 16 grupos familiares entendidos como grupos populacionais tradicionais e específicos, os quais se caracterizam segundo sua origem étnica, relação com o meio ambiente, com o meio rural e com a vivência em situações conjunturais. Sua correta identificação possibilita que sejam desenvolvidas ações e de políticas específicas para melhorar suas condições de vida.
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