terça-feira, 10 de março de 2015

Ministro da Previdência dialoga com participantes da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Camponesas


10/03/2015 16:29
Convidado a subir no carro de som, Gabas fala sobre a garantia dos direitos previdenciários às trabalhadoras
Ministro Gabas afirma compromisso com a manutenção dos benefícios previdenciários aos trabalhadores do campo. (Foto: Erasmo Salomão/MPS)
Ministro Gabas afirma compromisso com a manutenção dos benefícios previdenciários aos trabalhadores do campo. (Foto: Erasmo Salomão/MPS)
Da Redação (DF) -  O ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, se reuniu nesta terça-feira (10) com representantes de diversas entidades, que participaram em Brasília, da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Camponesas. Após ouvir as reivindicações das trabalhadoras, o ministro foi convidado a falar aos participantes da manifestação que aguardavam em frente ao ministério. Do carro de som, Gabas ratificou o compromisso com a manutenção dos benefícios previdenciários aos trabalhadores do campo.
Do encontro participaram representantes das camponesas, das pescadoras artesanais e de movimentos populares. Elas apresentaram ao ministro e à presidente do INSS, Elisete Berchiol, que estavam com suas equipes, um documento contendo reivindicações – tratando desde as regras da Medida Provisória 664 ao atendimento às trabalhadoras rurais nas Agências da Previdência Social.
Ficou acertada a instalação de um grupo permanente para tratar da concessão de benefícios previdenciários aos trabalhadores rurais. “Juntos, governo e trabalhadores, vamos acompanhar o caminho do reconhecimento dos direitos para que, ao chegar à agência, as mulheres e homens do campo tenham garantido os seus benefícios”, afirmou o ministro. A primeira reunião do grupo deve ocorrer ainda esta semana, em Brasília.
Gabas esclarece que nenhum benefício será menor do que o salário mínimo. (Foto: Erasmo Salomão/MPS)
Gabas esclarece que nenhum benefício será menor do que o salário mínimo. (Foto: Erasmo Salomão/MPS)
Salário mínimo – Sobre a MP 664, o ministro esclareceu que “nenhum benefício será menor do que o salário mínimo”, que é o piso previdenciário. “Há confusão em torno dessa questão porque a MP estabelece um mínimo de 60% da pensão por morte, se houver apenas um dependente, no caso dos maiores benefícios. Independentemente desta regra, o mínimo que um pensionista receberá será um salário mínimo”, observou.
Após a reunião, ao se dirigir para falar com os participantes da jornada, Gabas reafirmou ao grupo “o respeito que o governo tem para com os trabalhadores que produzem os alimentos que comemos”. Ao saudar as camponesas “que vêm democraticamente, organizada e pacificamente reivindicar os seus direitos”, o ministro disse que a pasta está sempre aberta para recebê-las. “As conquistas sociais foram resultado de organização e de luta. É direito do trabalhador se organizar e reivindicar melhor qualidade de vida”, declarou. (Ascom)

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