03/06/2015 09:05
Ministro interino do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Marcelo Cardona reforçou que, para enfrentar a violência contra as mulheres, é necessário atuar em conjunto com as áreas de assistência social, saúde, segurança pública, educação e justiça
Brasília, 2 – A segunda unidade da Casa da Mulher Brasileira foi inaugurada nesta terça-feira (2), em Brasília, pela presidenta Dilma Rousseff. O objetivo do projeto é garantir proteção, apoio e abrigo às mulheres que sofrem com a violência. Segundo o ministro interino do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Marcelo Cardona, é necessário que as áreas de assistência social, saúde, segurança pública, educação e justiça atuem em conjunto para enfrentar a violência contra as mulheres.
Para ele, desconstruir desigualdades e combater a discriminação de gênero são desafios para o país. “Temos ainda que promover a autonomia econômica e garantir um atendimento qualificado às mulheres em situação de violência”, ressaltou.
O MDS integra a rede de atendimento às mulheres. O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) constituem peça chave na estratégia de atendimento integrado. “Se um Creas identifica uma mulher em situação de violência, ele irá fazer o encaminhamento dela para a Casa. Da mesma forma, se a mulher que é atendida na Casa precisa ter acesso a algum benefício assistencial, ela será encaminhada para o Cras mais próximo”, explicou Cardona.
As mulheres sem condições de sustento próprio, por exemplo, podem solicitar sua inclusão em programas assistenciais. Mas o projeto também deve fortalecer a autonomia das mulheres por meio da educação financeira, qua¬lificação profissional e da inserção no mercado de trabalho. “A Casa é, sem dúvida, um equipamento público que concretiza a preocupação e o compromisso do Estado com as mulheres.”
Projeto – A Casa da Mulher Brasileira, que integra o Programa Mulher, Viver Sem Violência, vai funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana. “Neste ambiente, as mulheres terão condições, instrumentos e incentivo para transformar suas vidas e começar de novo”, ressaltou a presidenta Dilma Rousseff durante a inauguração.
A expectativa do governo federal é de que todas as capitais tenham uma casa do programa. Em fevereiro, a primeira unidade foi inaugurada em Campo Grande (MS). Lá, já foram realizados mais de 9,3 mil atendimentos. Dados da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência (SPM) mostram que, só em Campo Grande, quase mil mulheres tiveram suas vidas salvas graças às ações do governo federal.
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