14/07/2015 19:01
Durante evento no Rio de Janeiro, ministro em exercício Marcelo Cardona
destacou os principais resultados do Plano Brasil Sem Miséria
Brasília, 14 – O ministro em exercício do Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome (MDS), Marcelo Cardona, afirmou que a pobreza é multidimensional
e por isso precisa de tratamento diferenciado para suas várias causas. Cardona
participou nesta terça-feira (14), no Rio de Janeiro, do Diálogo Brasil-Reino Unido
sobre Desenvolvimento Social. No evento, ele destacou os principais resultados
do Plano Brasil Sem Miséria e os avanços do país nos últimos 12 anos.
Lançado em junho de 2011, o Plano Brasil Sem Miséria reúne ações e programas
de 22 ministérios com o objetivo de superar a extrema pobreza. Para isso, foi
organizado em três eixos: garantia de renda, para alívio imediato da situação
de extrema pobreza; acesso a serviços públicos, para melhorar as condições
de educação, saúde, assistência social e cidadania das famílias; e inclusão
produtiva, para aumentar as capacidades e oportunidades de trabalho e
geração de renda entre as famílias mais pobres.
O ministro em exercício ressaltou que 22 milhões de pessoas superaram a
extrema pobreza a partir de inovações feitas no Bolsa Família. Esse resultado
levou o Brasil a sair do Mapa da Fome, segundo relatório global da Organização
das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). “Nós saímos de
10% de subalimentados para 1,7%. A porcentagem da população brasileira
em situação de pobreza crônica, que era de 8,2%, caiu a 1,1%”, afirmou Cardona.
Outro resultado significativo do Brasil Sem Miséria foi a importância conferida
ao Sistema Único de Assistência Social (Suas), que completa 10 anos. Cardona
explicou que a Rede de Proteção Social é não contributiva e atende a todos que
dela necessitam, especialmente os mais vulneráveis. Atualmente, o Suas conta
com mais de 10 mil equipamentos públicos cofinanciados pelo governo federal,
além da rede privada. As equipes desses equipamentos, por meio da Busca Ativa,
inseriram mais de 1,4 milhão de famílias no Cadastro Único, pessoas que saíram
da invisibilidade e tornaram-se sujeitos de direitos.
O uso de tecnologias sociais, como a construção de cisternas de placas no
Semiárido, permitiu a redução da desigualdade no Nordeste. Em parceria com
estados, mas sobretudo com a sociedade, o governo federal entregou mais de
457 mil cisternas entre 2011 e 2014. “Alcançamos a meta de 750 mil unidades
no programa Água para Todos. Desde 2003, foram mais de 1,1 milhão de cisternas.”
Evento – Promovido pela London School of Economics and Political Science
(LSE) e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(Unesco), o encontro reuniu entidades, intelectuais e governos do Brasil e do
Reino Unido para discutir as lições aprendidas, os dilemas e desa¬fios das
experiências de desenvolvimento social de base.
Foi lançado também o manual “Desenvolvimento social de base em favelas do
Rio de Janeiro: um guia prático”. O documento contém ferramentas, conceitos
e informações fundamentados em evidências sobre o modelo de desenvolvimento
social encontrado em organizações de base.
Informações sobre os programas do MDS: 0800-707-2003 mdspravoce.mds.gov.br Informações para a imprensa: Ascom/MDS (61) 2030-1021 www.mds.gov.br/saladeimprensa |
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Desenvolvimento social é tema de debates entre Brasil e Reino Unido 14/07/2015 19:01
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário