Da Redação
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Depois de dar um calço num senhor com uma criança no colo, ela ainda chutou outras pessoas.
Talvez agora ela mesma se pergunte por que fez aquilo |
A nota, publicada em húngaro e inglês, foi assinada pelo editor chefe Szabolcs Kisberk.
Em comentários na Web, usuários do mundo todo pedem que a empresa tome uma atitude mais drástica, o que inclui um processo judicial, para que a mulher responda pelas agressões.
Sem perdão |
Na quinta-feira passada, o primeiro-ministro Viktor Orban anunciou reforço na equipe que constrói uma cerca para fechar a fronteira sul do território húngaro, na divisa com a Sérvia.
Após o episódio em que foram derrubados, os dois refugiados tiveram autorização para seguir sua jornada.
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União Europeia propõe plano para redistribuir 160 mil imigrantes entre países membros
A União Europeia propôs nesta quarta-feira (09/09) redistribuir 160 mil imigrantes entre os países do bloco e enviar de volta aqueles que não se qualifiquem para receber asilo. A iniciativa busca melhorar a resposta à maior onda de imigração no continente desde o fim da Segunda Guerra. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que vem pressionando por um plano abrangente para lidar com a crise, elogiou a proposta como um passo positivo, mas avaliou que ela não faz o suficiente para enfrentar esse fluxo contínuo. O bloco tem lutado para buscar uma abordagem coerente, em meio a interesses nacionais divergentes e à insistência de alguns países, especialmente os mais pobres do leste, em aceitar refugiados apenas voluntariamente.
A Comissão Europeia propôs a redistribuição ao longo dos próximos dois anos e a introdução de um sistema permanente, pelo qual um país pode pedir ajuda quando enfrentar um afluxo repentino de gente. O número de pessoas que serão redistribuídas e a duração desse programa devem ser determinados pela Comissão Europeia a partir de uma análise de cada caso.
Inicialmente, Juncker havia proposto um acordo para que os países compartilhassem 40 mil refugiados pelo bloco, mas a iniciativa foi derrotada em junho. Agora, diplomatas da UE dizem que houve uma mudança política em relação ao assunto em capitais europeias, após milhares de refugiados chegarem. Só a Alemanha espera que 800 mil pessoas peçam asilo no país neste ano. Merkel reiterou o pedido por regras vinculantes, dizendo que a proposta de Juncker é "o primeiro passo de uma distribuição justa", porém que mais é necessário.
Países como a Hungria mostram preocupação com o número de imigrantes entrando em seu território. "A Europa é hoje uma ilha de esperança para as pessoas no Oriente Médio fugindo da guerra e da opressão. Isso é algo para se orgulhar, não para temer", afirmou Juncker. "Não devemos ter a ilusão de que a crise de refugiados acabará em breve. Enquanto houver guerra na Síria e terror na Líbia, os refugiados seguirão vindo." Juncker disse que, ainda que o número de refugiados e imigrantes possa ser "assustador" para alguns europeus, eles representam apenas 0,11% da população total da UE.
A autoridade lembrou que países como Líbano, Turquia e Jordânia abrigam um total de 4 milhões de sírios refugiados. Juncker informou que a UE também elevará o financiamento para os países no Oriente Médio e no norte da África que enfrentam o maior peso da crise. Na Europa, cada país deve receber 6 mil euros por pessoa realocada. Itália, Grécia e Hungria receberão 500 euros por cada pessoa realocada, para cobrir seus custos de transporte.
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