Redação Portal IMPRENSA | 03/09/2015 17:30
Com o objetivo de não criar sentimento de simpatia da população em relação aos estrangeiros, o governo húngaro ordenou que TV estatal não divulgue imagens de crianças refugiadas no país.
Segundo o Estadão, o porta-voz do Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para Refugiados, Babar Baloch, indicou que autoridades húngaras deram orientações para a emissora estatal não veicular imagens dos refugiados sírios.
Crédito:Wikimedia commons
Hungria quer evitar simpatia do povo pelos refugiados sírios
Em outros países, como Eslováquia e Polônia, o pedido é o de evitar “histórias pessoais” de famílias que passam pelas fronteiras. O governo alemão, no entanto, tomou uma atitude bem diferente e está bancando a chegada de vários refugiados.
Após ataques xenófobos, várias campanhas foram lançadas para permitir que a população local assimile a ideia de que cerca de 800 mil pessoas chegarão ao país ainda nos próximos meses.
Umas dessas iniciativas, chamada “Nós ajudamos”, conta com a participação de celebridades locais como o jogador Lukas Podolski e o cantor Klaus Meine. O Bild ainda divulgou um editorial da escritora Herta Mueller com o título “eu também fui refugiada”. No texto, ela diz que “todos os que abandonaram o país e fugiram do nazismo foram salvos. "A Alemanha agora precisa fazer a outros o que outros países fizeram por ela”, dizia o editorial.
Na cidade de Passau, fronteira entre Alemanha e Áustria, a Polícia Federal fez questão de conduzir os jornalistas aos locais onde acolhe os refugiados para mostrar que Berlim está fazendo o que pode para acolher os sírios recém-chegados.
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