Minas 247 – Em ano de eleição municipal, quando termina o mandato dos vereadores e no ano seguinte é iniciado um novo, é rotina os eleitos iniciarem o mandato com um salário maior. Porém, isso está mudando em Minas Gerais e graças à pressão popular.
Em vez da aprovação de leis reajustando os salários, as câmaras de vereadores tomaram decisões reduzindo os vencimentos. E isso ocorreu com a população fazendo, também, campanhas nas redes sociais.
Em Monte Sião, no Sul de Minas, os noves vereadores que serão eleitos este ano vão assumir os cargos com um salário 30% menor: De R$ 3.975,61 para 2.783,14. Em Perdões, no Centro-Oeste, o corte foi ainda maior, passando de R$ 6,3 mil para R$ 3,7 mil, após protestos da população, que obrigou os vereadores a aprovarem a redução, o que ocorreu por unanimidade. E a população continua protestando para que haja uma redução ainda maior.
Ainda no Centro-Oeste, em São Francisco de Paula, também foi aprovada redução de 40,54% no próprio vencimento, que passou de R$ 2.018 para R$ 1,2 mil. E em Oliveira, na mesma região, protestos populares contra a intenção dos vereadores de reajustar os próprios salários de R$ 3.435,07 mensais para R$ 5.064,45 – a partir de 2017, acabaram mantendo os mesmos valores.
Já em Paracatu, Noroeste do estado, um projeto de lei previa aumentar de R$ 7.747,60 para R$ 10.128,90 no vencimento dos vereadores. Mais uma vez os protestos da população e entidades da sociedade civil conseguiram brecar a proposta. Mesmo caso foi registrado em Monte Alegre de Minas, no Triângulo Mineiro, mas com uma significativa diferença: O aumento de 30% foi aprovado, mas foi vetado pelo prefeito. Na apreciação do veto os vereadores mantiveram o veto e aprovaram uma emenda com um corte de 50% nos salários a partir de 2017.
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