A Doce Terra dos Colibris, encravada nas montanhas capixabas, é a primeira cidade brasileira formadas por italianos |
Fabricio Ribeiro
Assessoria PMST
Com informações de Bruno Lyra
Quer descansar na Semana Santa curtindo o frio das montanhas, cercado de mata Atlântica, boa comida, tranquilidade, cultura, história e, claro, muito religiosidade também? Então a pedida é Santa Teresa. Além de diversos atrativos a Doce Terra dos Colibris, como é conhecida a cidade, terá eventos alusivos à Páscoa e a evolução do homem e da vida no planeta.
Nesta sexta-feira (06) é a apresentação da peça teatral que conta a paixão, morte e ressurreição de Cristo. O evento será às 19h30 no Parque de Exposições. A peça é organizada pela Paróquia de Santa Teresa.
Para a turma que curte a noite nada melhor do que a típica balada teresense na rua do Lazer e adjacências, bem no centro, com seus bares, cafés, restaurante, casas de açai, pastelaria e pizzarias, como o bar temático cultural Espaço Colibri, o tradicionalíssimo Bar Elite, as pizarias Mistura Fina e Taverneta, os restaurantes Batata e Cia e Piaceri e o Café Zanoni.
Daí vale um esticadinha e curtir o bucolismo e clima de romantismo da praça Augusto Ruschi. Imperdível também é a Galeria de Artesanato, no Pólo de Ecoturismo, ao lado da rodoviária.
No interior do município as opções são múltiplas. Desde reservas ambientais, passando por pousadas e restaurantes e paisagens cinematográficas.
Exposição no Museu
E segue no Museu de Biologia Melo Leitão a exposição Evolução Humana com um acervo de 55 peças, em tamanho real, de peixes, aves, primatas, humanos e até tigre dente-de-sabre, que perfazem cerca de meio bilhão de anos, do surgimento dos vertebrados até a evolução do ser humano, nos últimos 7 milhões de anos, partindo dos nossos tatarávos hominídeos. Além das peças há exibição de vídeos. A entrada é gratuita. E está aberta das 8hs às 17hs.
O charme e bem estar do friozinho
E tem mais atrações em Santa Teresa, um dos principais destinos turísticos do Espírito Santo. Uma delas é a florada das quaresmeiras, salpicando de roxo o intenso verde das matas durante o outono na cidade. Um deleite para os olhos, num lugar onde a biodiversidade impressiona pesquisadores de todo o mundo.
Atrativo forte é o clima e o ar puro que convidam a apreciar as delícias da natureza preservada nas montanhas.
Para completar a dobradinha natureza/Cultura, exibe um centro histórico e localidades do interior com casarões do final do século XIX e muitas tradições que se formaram com a vinda dos imigrantes europeus, principalmente da península itálica, que fizeram de Santa Teresa a primeira cidade brasileira formada por italianos.
E Santa Teresa é a capital capixaba da uva, do vinho e também das flores. Conta com um parque leiteiro e de café que também se destacam. Além de uma das agroindústrias mais concorridas do Estado, com seus doces, bolos, compotas, doces, as chamadas "Delícias de Santa Teresa".
A cidade oferece dezenas de empreendimentos de agroturismo. E para receber bem o turista, a Doce Terra dos Colibris dispõe de aproximadamente 1700 leitos, disponíveis na rede de hotéis, pousadas e camas-e- cafés.
Vale ainda conhecer a Matriz, capelas e oratórios da cidade. E além do Museu Melo Leitão, fundado pelo cientista teresense e ícone na luta pela preservação ambiental, Augusto Ruschi, a cidade tem ainda a Casa Lambert, que retrata a residência de uma das primeiras famílias italianas a chegar na região, por volta de 1875, é hoje um museu da imigração italiana.
Mais? Tem o complexo esportivo da Escola São Francisco de Assis, que oferece atividades com o arvorismo. Tem a rampa de voo livre do Alto Caravaggio, que é um mirante deslumbrante, como o do Vale do Canaã, do Alto Radar, o de Tabocas, entre outros pérolas das paisagens de montanhas capixabas.
Calorrzinho? Tem também...
E para quem optar por um "calorzinho", Santa Teresa não deixa não deixa na mão. É só ir para a parte baixa da cidade e curtir as cachoeiras e corredeiras do rio Santa Maria do Doce, entre Várzea Alegre e São João de Petrópolis. Entre as dicas estão as corredeiras do Carlini, do Rúdio e Strutz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário