sábado, 1 de dezembro de 2012

A pobreza na América Latina alcança a taxa mais baixa em 30 anos



 
RT
Organização Autônoma sem fins lucrativos TV-Novosti
Adital
Tradução: ADITAL
Graças ao crescimento econômico e à moderada inflação, a pobreza continuará diminuindo até fechar o ano com uma taxa de 28,8%.
27 nov 2012

Corbis
A pobreza na América Latina atinge a 168 milhões de pessoas, cerca de 30% da população. É uma cifra importante, trata-se da mais baixa das últimas três décadas, segundo a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal).
De acordo com a Cepal, os níveis de pobreza continuarão reduzindo-se mesmo que em menor ritmo, até o fim do ano, com uma taxa de 28,8%, equivalente a 167 milhões de pessoas, graças ao crescimento econômico e à moderada inflação.
"Alcançamos os níveis de pobreza mais baixos das últimas três décadas. Essa é a notícia que me parece mais importante”, ressaltou a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, durante a apresentação do relatório.
O organismo ressaltou que do total de cidadãos pobres, o número de pessoas atingidas pela extrema pobreza reduziu-se em 3 milhões até situar-se em 66 milhões em 2011 e calcula que este ano se manterá nesse mesmo nível.
Indicou também que o crescimento econômico da região em 2011 alcançou 4,3%; porém, estima-se que em 2012 se desacelerará até 3,2%, enquanto a taxa de desemprego reduziu-se de 7,3% em 2010 para 6,7% em 2011 e espera-se que feche esse ano nesse mesmo nível.
Segundo a Cepal, o fator mais determinante na redução da pobreza foi o aumento dos ingressos trabalhistas, apesar de que as transferências públicas e privadas e outro tipo de ingresso também contribuíram para isso.
Aumenta a "feminização” da pobreza
Por outro lado, o organismo regional da ONU também advertiu que aumentaram as diferenças entre homens e mulheres. Isso supõe uma maior "feminização da pobreza”, ao que se agrega a "infantilização” do mesmo fenômeno. A "feminização da pobreza” deve-se ao aumento na região da discriminação e da segregação por sexo, aos menores salários nos empregos e a ter menos oportunidades de conseguir empregos formais e estáveis, explicou Bárcena.
A Secretária Executiva da Cepal insistiu em que a redução da pobreza é uma boa notícia para a região; porém, recordou que muitos países ainda se encontram em níveis inaceitáveis. O desafio é gear empregos de qualidade no marco de um modelo de desenvolvimento orientado à igualdade.
As estatísticas foram recopiladas no relatório anual da Cepal (ONU), denominado "Panorama Social da América Latina 2012”, que foi divulgado na terça-feira passada (27/11/12).
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