terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Apresentam Relatório Especial sobre Direitos Humanos do/as jovens no Distrito Federal 2010-2011



Adital
Diante das recentes manifestações de jovens na cidade do México e em outras partes do país, o Presidente da Comissão de Direitos Humanos do Distrito Federal (CDHDF), Luis González Placencia, sustentou que se requer uma visão de Estado para reconduzir o destino desse setor da população, já que não bastam programas do governo destinados a seis anos.
Ao apresentar o Relatório especial sobre os direitos dos/as jovens no Distrito Federal, 2010-2011, enfatizou que não se pode seguir jogando na cadeia: "Temos que pensar em alternativas que sejam mais profundas, que tenham visões em longo prazo para entender que é o que nos estão dizendo, para levarmos a sério, para construir um caminho que os permitam ter um futuro”.
Sublinhou que há uma enorme necessidade de levar a sério a juventude porque se tem se manifestado de diferentes maneiras: expressões artísticas e culturais, manifestações pacíficas e também de manifestações violentas.
"Todas elas são sintomáticas e refletem uma ruptura no diálogo entre o mundo adulto e o jovem, o qual implica uma séria responsabilidade para ser restabelecido”, indicou. O Ombudsman da capital explicou que os/as adultos/as não têm sido capazes de construir uma história para eles/as, com o fim de que os projetem ao futuro e que, ao mesmo tempo, construa o destino para quem são meninos, meninas e jovens nesse momento.
"Esta narrativa é baseada no potencial de risco de alguns jovens, especialmente aqueles em maior situação de marginalização. Essa narrativa não foi tomada por causa de diferenças, porque não é o mesmo ser jovem na Delegação Milpa Alta e em Benito Juárez, ou sê-lo em Miguel Hidalgo. Não é o mesmo ser mulher jovem e homem jovem”, sentenciou.
Luis González Placencia disse que quando se vê somente o tema de risco e do que fizeram, com um olhar de punição, de "vamos pôr ordem”, perde-se de vista o dano tão importante que se pode fazer com uma pessoa jovem com uma pena tão severa, uma pena de 30 anos.
O presidente da CDHDF indicou que esse Relatório Especial, feito pelo Centro de Investigação Aplicada em Direitos Humanos (CIADH) dessa Instituição, reflete uma problemática que causou crise nos últimos três anos, diante da incapacidade de gerar expectativas para esse setor da população tanto na cidade do México como no resto do país.
Esse informe especial servirá ao Governo da capital para gerar políticas públicas de maneira integral com uma avaliação de impacto social, como ocorre em outros programas.
Atualmente, no mundo, habitam cerca de 200 milhões de adolescentes e jovens, o que significa 18% da população mundial total. Estima-se que em 2013 a estatística seja de 300 milhões de pessoas jovens.
No México, de acordo com o Censo de População e Moradia 2010, vivem em torno de 29.706.560 pessoas entre 15 e 29 anos de idade; 2.203.472 delas vivem no Distrito Federal.
Os/as jovens representam 26.8% da população total do país, enquanto no Distrito Federal contabilizam 25.5%; desse valor, 2.203.472 pessoas, 51% são mulheres.
Veja o artigo completo:

Nenhum comentário:

Postar um comentário