09/12/2014 19:44
Durante evento em Fortaleza (CE), Tereza Campello reforçou que Brasil saiu
do mapa da fome graças ao conjunto de políticas públicas que garantiram
aumento da renda da população e maior acesso a alimentos
Brasília, 9 – A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello,
disse que a fome, durante muito tempo, marcou a história da população pobre brasileira,
principalmente a dos nordestinos, mas que foi possível mudar essa situação porque o
tema foi colocado no centro da agenda das políticas públicas. “Não há nada mais
escravizante do que a fome e a miséria”, ressaltou ela, nesta terça-feira (9), ao
participar de debate no evento Brasil: o fim da miséria é só um começo, em Fortaleza (CE).
Campello disse também que a fome não é combatida somente com crescimento
Campello disse também que a fome não é combatida somente com crescimento
econômico. “Temos que atuar para garantir a diminuição da desigualdade e gerar
oportunidades”, afirmou ela, ao explicar que o governo federal enfrentou a pobreza
em suas diferentes dimensões, garantindo renda, mas também cuidando de melhorar
as oportunidades para inserção econômica dessas famílias, assim como o seu
das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). Entre 2002 e 2013, o
país reduziu em 82% a população de brasileiros considerados em situação de
subalimentação. Hoje, 98,3% da população brasileira têm acesso a alimentos.
Entre os fatores decisivos para a conquista brasileira está o aumento da renda
dos mais pobres e da produção de alimentos disponíveis para a população.
“Já nasceu no nosso país a primeira geração de crianças sem fome e na escola.
“Já nasceu no nosso país a primeira geração de crianças sem fome e na escola.
Elas não vão repetir a trajetória de seus pais”, destacou ela, ao falar que, no Brasil,
43 milhões de alunos têm pelo menos uma refeição por dia – o que equivale a uma
Argentina inteira sendo alimentada com a merenda escolar.
A ministra apresentou dados contra as críticas feitas às famílias do Bolsa Família.
A ministra apresentou dados contra as críticas feitas às famílias do Bolsa Família.
Segundo a ministra, o discurso que se replica pelo país é o de que o beneficiário
pobre do programa “é um perdedor ou é um preguiçoso”. No entanto, assinalou
Campello, do total de beneficiários do programa, 42% possuem menos de 18 anos
“e não devem mesmo trabalhar”. Do restante, estudos do MDS identificam que 75%
trabalham ou estão procurando trabalho.
Participaram também do debate “Redução da miséria no Brasil, seus sentidos e significados”
Participaram também do debate “Redução da miséria no Brasil, seus sentidos e significados”
o jornalista e biógrafo Lira Neto e o assessor especial da Ação da Cidadania Daniel
Souza, filho do sociólogo Betinho.
Programação – A ministra Tereza Campello participou ainda da abertura da exposição
Programação – A ministra Tereza Campello participou ainda da abertura da exposição
multimídia Os Filhos Deste Solo: olhares sobre o povo brasileiro, no Museu da Cultura
Cearense do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, e da apresentação pela primeira
vez ao público nacional do documentário Aqui deste Lugar, dos cineastas Sérgio
Machado e Fernando Coimbra.
A mostra traz painéis e projeções fotográficas, documentos, vídeos, depoimentos,
A mostra traz painéis e projeções fotográficas, documentos, vídeos, depoimentos,
infográficos, trilha sonora original e instalação artística que mostram os impactos
positivos das novas políticas públicas na vida dos brasileiros.
Bolsa Família. Os eventos foram realizados pelo governo do Ceará, com o apoio do
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Instituto
Dragão do Mar.
Central de Atendimento do MDS:
0800-707-2003
Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa
Central de Atendimento do MDS:
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