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26/08/2015 18:30 
Ministra Tereza Campello ressaltou importância da compra de alimentos  
da agricultura familiar tanto pelo setor público como pelo setor privado Salvador, 26 – A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza 
Campello, defendeu a ampliação da compra de alimentos da agricultura familiar tanto 
 pelo setor público como pelo setor privado. Na abertura 5ª Conferência Estadual de 
 Segurança Alimentar e Nutricional da Bahia, Tereza destacou a importância do Programa 
 de Aquisição de Alimentos (PAA) como política de acesso a alimentos saudáveis e de  
qualidade. "Não tem por que o setor privado não comprar. Ganha todo mundo porque fortalece a 
agricultura familiar, os assentamentos, os extrativistas, pescadores, mas também 
 coloca comida na boca das nossas crianças, do nosso povo, porque é alimento  
saudável, é comida de verdade", reforçou Tereza, nesta quarta-feira (26). Ela informou 
 que o setor público tem como meta comprar 30% dos alimentos produzidos  
pelos pequenos agricultores. Esse percentual mínimo já era exigido nas compras para a merenda escolar. 
                                                                                      Foto:Ubirajara Machado/MDS  A conferência em Salvador faz parte do processo de debate entre sociedade 
civil e governos federal, estadual e municipais que resultará na 5ª Conferência  
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, marcada para novembro, em Brasília. A ministra destacou outro grande desafio a ser discutido pelos delegados: o combate 
 ao sobrepeso e à obesidade. Fora do Mapa Mundial da Fome das Nações Unidas desde 
 2014, o Brasil tem esse novo problema a ser enfrentado. Dados divulgados pelo Instituto 
 Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na semana passada, mostram que 32,3% 
 das crianças com menos de 2 anos de idade consomem refrigerante. Mais da metade  
da população adulta tem excesso de peso. O desafio de universalização da água foi outro ponto da agenda de segurança alimentar e 
nutricional que Tereza ressaltou. “O acesso à água não é apenas uma questão de direito, 
 mas de melhora na saúde, na qualidade de alimentação da nossa população”, afirmou.  
No Nordeste, estão previstas 100 mil tecnologias sociais de acesso à água para produção 
 até 2018. O programa Água para Todos já entregou mais de 1,2 milhão de cisternas para  
consumo humano e 128,1 mil tecnologias para produção.  O presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional da Bahia (Consea-BA), 
 Naidison Quintela, confirmou que o acesso à água é uma grande preocupação apontada  
no ciclo preliminar dos debates para a conferência nacional. Ele destacou a necessidade  
de evitar o uso predatório dos recursos hídricos na irrigação. Naidison defendeu também  
a ampliação do uso de sementes crioulas, adaptadas para o Semiárido. Para isso, o governo 
 federal está investindo na criação de 600 bancos de sementes na região. Conselhos - Marie Arriaga, 33 anos, trabalha a temática segurança alimentar na comunidade 
de Pau da Lima (BA). Ela faz doutorado na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Marie  
defende a criação e a promoção dos conselhos locais de segurança alimentar e nutricional 
 nas regiões administrativas de Salvador. Segundo ela, a população não enxerga a alimentação adequada como um direito e poucos 
sabem o que é segurança alimentar. "A gente fala de desnutrição e obesidade, mas as  
pessoas não enxergam como um direito e responsabilidade do Estado. Se a gente quer 
 falar de participação social, a gente tem que partir do local", afirmou. Informações sobre os programas do MDS: 0800-707-2003 mdspravoce.mds.gov.br Informações para a imprensa: Ascom/MDS (61) 2030-1021 www.mds.gov.br/saladeimprensa | 
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Ampliação das compras da agricultura familiar é desafio para a agenda da alimentação
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