Em 2006, o presidente interino do Brasil, o golpista Temer, passou informações internas do país para um cônsul dos Estados Unidos a serviço da CIA.
O resultado dessas conversas entre Temer e o agente da CIA se transformou em relatórios, que agora vieram a público graças ao Wikileaks.
A divulgação dos diálogos mostra ao mundo a verdadeira dimensão do homem que ocupa provisoriamente a presidência da República e envergonha o país. Afinal, quem gostaria de saber que o presidente de seu país é um informante da CIA?
Entre as tantas informações sobre os bastidores da política brasileira, ficamos sabendo o que Temer pensava já naquela época sobre o PT e especialmente sobre o presidente Lula.
“A eleição de Lula, disse ele [Temer], gerou muita esperança entre o povo brasileiro, mas sua performance no cargo tem sido decepcionante”, escreveu o americano. “Temer criticou a visão estreita de Lula e seu foco excessivo em programas sociais que não promovem crescimento ou desenvolvimento econômico”. E que líderes petistas roubaram dinheiro “não para ganho pessoal, mas para expandir o poder do partido”.{Fonte: Valor, a partir dos cabos do Wikileaks]
A época era das eleições de 2006. O PMDB, segundo informações de Temer ao agente da CIA, estava aguardando os sinais para ver quem apoiaria, se Lula ou se Alckmin.
Tudo dependeria de para onde soprariam os ventos, ou seja, as pesquisas. O PMDB (sempre segundo o informante Temer) estava dividido. O grupo de Temer pretendia apoiar Alckmin. Havia um outro que era lulista.
Como a disputa ficou apertada, o PMDB ficou em cima do muro no segundo turno. No primeiro ano do segundo mandato de Lula, aderiu ao governo. Ao ponto de Temer ser lançado vice de Dilma na sucessão presidencial. E conspirar contra ela, até o golpe de agora.
Se os cabos tivessem vazado anteriormente, o Brasil conheceria há mais tempo a face do traidor Temer, que já naquela época o cônsul a quem ele deu as informações anteviu [confira na imagem]:
- With allies like this... (Com aliados como esse...)
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