- Publicado em Terça, 24 Maio 2016 16:38
- Escrito por Redação Comunique-se
Alegando atrasos de salários recorrentes e redução de benefícios, parte da redação da Empresa Jornalística Econômico S.A, mais conhecida pela sigla Ejesa, decidiu paralisar as atividades durante uma hora na tarde de segunda-feira, 23. O protesto aconteceu em frente à sede da companhia, no bairro carioca da Lapa, das 16h às 17h. Atualmente, o grupo de mídia publica os jornais O Dia e Meia Hora.
“Os funcionários também reivindicam a recomposição salarial de 2015 (7,13%), com o retroativo; a regularização e a manutenção do plano de saúde e do vale-refeição; e a quitação dos depósitos atrasados de FGTS e INSS. A carta exige ainda o pagamento integral das verbas rescisórias dos funcionários que foram demitidos recentemente e a garantia de diálogo permanente com os donos/gestores da empresa”, destaca o sindicato.
Novo gestor
A direção do SJPMRJ afirma que a negociação da semana passada entre o comando da Ejesa e dos funcionários “fracassou” devido a uma “operação financeira que poderia sanar todas as dívidas da empresa”. Além disso, o empresário Mário Cuesta, dono do Diário de S. Paulo, foi apresentado à redação como o novo gestor da companhia que segue com Maria Alexandra Mascarenhas e Nuno Vasconcellos como donos. Para o sindicato, porém, a novidade pode ter efeitos negativos para a classe, já que o executivo teria demonstrado “intenção de cortar 30% dos custos, incluindo a folha salarial”.
A direção do SJPMRJ afirma que a negociação da semana passada entre o comando da Ejesa e dos funcionários “fracassou” devido a uma “operação financeira que poderia sanar todas as dívidas da empresa”. Além disso, o empresário Mário Cuesta, dono do Diário de S. Paulo, foi apresentado à redação como o novo gestor da companhia que segue com Maria Alexandra Mascarenhas e Nuno Vasconcellos como donos. Para o sindicato, porém, a novidade pode ter efeitos negativos para a classe, já que o executivo teria demonstrado “intenção de cortar 30% dos custos, incluindo a folha salarial”.
Atrasos desde 2014
O sindicato carioca garante que os problemas envolvendo a Ejesa não surgiram agora. De acordo com a instituição, a empresa começou a atrasar salários há dois anos. Em 2015, relembra o SJPMRJ, mais de 40 jornalistas foram demitidos das redações de O Dia, Meia Hora e Brasil Econômico, que teve a circulação encerrada. A entidade jornalística acusa, ainda, a direção da Ejesa de não pagar integralmente as verbas rescisórias dos profissionais dispensados.
O sindicato carioca garante que os problemas envolvendo a Ejesa não surgiram agora. De acordo com a instituição, a empresa começou a atrasar salários há dois anos. Em 2015, relembra o SJPMRJ, mais de 40 jornalistas foram demitidos das redações de O Dia, Meia Hora e Brasil Econômico, que teve a circulação encerrada. A entidade jornalística acusa, ainda, a direção da Ejesa de não pagar integralmente as verbas rescisórias dos profissionais dispensados.
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