O país reduziu sua produção para 300 mil barris diários durante o conflito civil no ano passado, mas retomou a atividade e pretende atingir três milhões de barris em 2015.
Da redação
São Paulo – A Líbia chegou à produção de 1,6 milhão de barris por dia, depois de cair para 300 mil barris diários durante o conflito civil que destituiu o ditador Muamar Kadafi, no ano passado. A informação é da agência de notícias africanaPanapress, que cita dados divulgados na Conferência sobre Petróleo, Gás e Desenvolvimento Sustentável, encerrada nesta quarta-feira (26) em Trípoli, capital do país.
Sob o regime de Kadafi, a Líbia produzia entre 1,5 milhão e 1,8 milhão de barris de petróleo diários. O país tem a segunda maior reserva de petróleo na África, atrás da Nigéria, e o desafio é manter e ultrapassar a produção atual, afirmou o ministro líbio do Petróleo e Gás, Abdel Rahman Ben Bizza. O petróleo, diz ele, representa 70% da receita com exportações do país. Especialistas acreditam que a Líbia será capaz de produzir três milhões de barris por dia em 2015. Para o próximo ano, a meta é chegar a 1,8 milhão de barris diários.
O petróleo é a mais importante fonte de receitas, mas os setores de construção e serviços cresceram nos últimos anos e representam atualmente 20% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do World Factbook da Agência Central de Inteligência norte-americana (CIA). A Líbia, no entanto, em função das suas condições de clima e solo, tem restrições para produção agrícola e importa cerca de 75% dos alimentos que consome. O país mantém um grande projeto de irrigação artificial, que deve avançar no futuro e poderá mudar um pouco este cenário.
O Brasil é um dos países que fornecem alimentos para a Líbia. No ano passado, os brasileiros tiveram receita de exportação para o mercado líbio de US$ 102 milhões. Nos oito primeiros meses deste ano, o valor passou para US$ 234 milhões, mais do que o dobro do ano passado inteiro, e as principais mercadorias vendidas foram carnes, minérios e cereais. Na outra mão, o Brasil chegou a fazer importações de petróleo e derivados da Líbia, no passado, mas nos oito primeiros meses deste ano não comprou mercadorias do país árabe.
Sob o regime de Kadafi, a Líbia produzia entre 1,5 milhão e 1,8 milhão de barris de petróleo diários. O país tem a segunda maior reserva de petróleo na África, atrás da Nigéria, e o desafio é manter e ultrapassar a produção atual, afirmou o ministro líbio do Petróleo e Gás, Abdel Rahman Ben Bizza. O petróleo, diz ele, representa 70% da receita com exportações do país. Especialistas acreditam que a Líbia será capaz de produzir três milhões de barris por dia em 2015. Para o próximo ano, a meta é chegar a 1,8 milhão de barris diários.
O petróleo é a mais importante fonte de receitas, mas os setores de construção e serviços cresceram nos últimos anos e representam atualmente 20% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do World Factbook da Agência Central de Inteligência norte-americana (CIA). A Líbia, no entanto, em função das suas condições de clima e solo, tem restrições para produção agrícola e importa cerca de 75% dos alimentos que consome. O país mantém um grande projeto de irrigação artificial, que deve avançar no futuro e poderá mudar um pouco este cenário.
O Brasil é um dos países que fornecem alimentos para a Líbia. No ano passado, os brasileiros tiveram receita de exportação para o mercado líbio de US$ 102 milhões. Nos oito primeiros meses deste ano, o valor passou para US$ 234 milhões, mais do que o dobro do ano passado inteiro, e as principais mercadorias vendidas foram carnes, minérios e cereais. Na outra mão, o Brasil chegou a fazer importações de petróleo e derivados da Líbia, no passado, mas nos oito primeiros meses deste ano não comprou mercadorias do país árabe.
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