Se o Congresso dos Estados Unidos não aprovar a lei agrícola até o final do ano, os consumidores poderão ter que pagar até US$ 6 por galão de leite (US$ 1,6/litro), previram oficiais do Governo e da indústria do país. Isso é cerca de duas vezes e meia o preço atual pago pelo galão de leite, de US$ 2,27 (US$ 0,60/litro). Entre outras coisas, a lei determinaria os níveis de suporte aos preços para o leite e outras commodities.
Sem uma nova lei agrícola, as leis reverterão para as políticas agrícolas de 1948 nos Estados Unidos. Por essas leis, o Governo seria requerido a comprar grandes quantidades de leite e outros produtos lácteos a preços mais altos, o que, no final das contas, aumentaria os preços para todos.
O presidente e diretor executivo da Federação Nacional de Produtores de Leite dos Estados Unidos (NMPF, sigla em inglês), Jerry Kozak, chamou isso de "dairy cliff" (precipício dos lácteos). Ele sugeriu que esse suporte seria "ajustado dramaticamente para cima" - cerca de US$ 40 por 100 libras de leite (US$ 88/100 quilos), quatro vezes o atual nível do preço de suporte e o dobro do atual preço de mercado para commodities lácteas.
Com o leite a US$ 40 por 100 libras, os produtores receberiam cerca de US$ 3,45 por galão de leite (US$ 0,91/litro), o que se traduziria em um preço de US$ 6 por galão nas lojas, disse o senador, Charles Schumer. Ele disse que esse "dairy cliff" está se aproximando rápido e que sem uma nova lei até o final do ano, os consumidores e os produtores de leite serão prejudicados. "Você teria US$ 6 por galão de leite. E você pode dizer que isso é excelente para nossos produtores, mas eles não querem isso, porque se o leite fica caro, as pessoas começarão a usar alternativas e seus planos de mercado são prejudicados".
Nem todos concordam com isso. O vice-presidente executivo da Associação de Alimentos Lácteos do Nordeste, Bruce Krupke, disse que levaria de três a seis meses para os preços aumentarem se a lei agrícola não for aprovada até 31 de dezembro. Nesse período, alguma lei pode ser aprovada. Ele disse também que mesmo que a lei seja aprovada, os consumidores poderão ver um aumento dos preços. Isso porque a lei contém provisões de penalizar monetariamente os produtores que leite que produzem muito leite. Uma queda na oferta aumentaria o preço, o que potencialmente levaria a aumento nos preços no varejo.
Alguns oficiais do setor de lácteos querem que o secretário de Agricultura, Thomas Vilsack, estenda a Lei Agrícola de 2008 até que uma nova lei seja adotada. Porém, Kozak disse que estender essa lei de 2008 não é adequado aos produtores de leite. "Não apoiamos nada que alivie a pressão sobre o Congresso para aprovar a nova lei".
Schumer também quer que o Congresso traga de volta temporariamente o programa de Milk Income Loss Contract, que fornece pagamentos aos produtores de leite quando os preços pagos a eles caem muito. Ele disse que mais de 5.400 fazendas leiteiras em Nova York aproveitaram o programa em momentos de crise.
A reportagem contém informações dos sites http://www.wbng.com e http://www.syracuse.com/, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
Sem uma nova lei agrícola, as leis reverterão para as políticas agrícolas de 1948 nos Estados Unidos. Por essas leis, o Governo seria requerido a comprar grandes quantidades de leite e outros produtos lácteos a preços mais altos, o que, no final das contas, aumentaria os preços para todos.
O presidente e diretor executivo da Federação Nacional de Produtores de Leite dos Estados Unidos (NMPF, sigla em inglês), Jerry Kozak, chamou isso de "dairy cliff" (precipício dos lácteos). Ele sugeriu que esse suporte seria "ajustado dramaticamente para cima" - cerca de US$ 40 por 100 libras de leite (US$ 88/100 quilos), quatro vezes o atual nível do preço de suporte e o dobro do atual preço de mercado para commodities lácteas.
Com o leite a US$ 40 por 100 libras, os produtores receberiam cerca de US$ 3,45 por galão de leite (US$ 0,91/litro), o que se traduziria em um preço de US$ 6 por galão nas lojas, disse o senador, Charles Schumer. Ele disse que esse "dairy cliff" está se aproximando rápido e que sem uma nova lei até o final do ano, os consumidores e os produtores de leite serão prejudicados. "Você teria US$ 6 por galão de leite. E você pode dizer que isso é excelente para nossos produtores, mas eles não querem isso, porque se o leite fica caro, as pessoas começarão a usar alternativas e seus planos de mercado são prejudicados".
Nem todos concordam com isso. O vice-presidente executivo da Associação de Alimentos Lácteos do Nordeste, Bruce Krupke, disse que levaria de três a seis meses para os preços aumentarem se a lei agrícola não for aprovada até 31 de dezembro. Nesse período, alguma lei pode ser aprovada. Ele disse também que mesmo que a lei seja aprovada, os consumidores poderão ver um aumento dos preços. Isso porque a lei contém provisões de penalizar monetariamente os produtores que leite que produzem muito leite. Uma queda na oferta aumentaria o preço, o que potencialmente levaria a aumento nos preços no varejo.
Alguns oficiais do setor de lácteos querem que o secretário de Agricultura, Thomas Vilsack, estenda a Lei Agrícola de 2008 até que uma nova lei seja adotada. Porém, Kozak disse que estender essa lei de 2008 não é adequado aos produtores de leite. "Não apoiamos nada que alivie a pressão sobre o Congresso para aprovar a nova lei".
Schumer também quer que o Congresso traga de volta temporariamente o programa de Milk Income Loss Contract, que fornece pagamentos aos produtores de leite quando os preços pagos a eles caem muito. Ele disse que mais de 5.400 fazendas leiteiras em Nova York aproveitaram o programa em momentos de crise.
A reportagem contém informações dos sites http://www.wbng.com e http://www.syracuse.com/, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.
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