Lindaci Cortes desistiu de ser diarista para se tornar agricultora familiar.
Atualmente, ela e a família vendem mais de 30 alimentos para o Programa
de Aquisição de Alimentos
Brasília, 28 – Lindaci Maria Cortes, 51 anos, se orgulha do que conquistou como
agricultora familiar. Hoje, ela cultiva mais de 30 tipos de alimentos, mas nem sempre
foi assim. A mudança de vida ocorreu em 2012 quando passou a vender sua produção
para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), estratégia do Plano Brasil Sem
Miséria que possibilita a superação da pobreza no campo com a inclusão de pequenos
agricultores em uma rota produtiva.
Lindaci e o marido Raimundo Nonato de Souza, 42 anos, moram há nove anos no
assentamento Chapadinha, no Distrito Federal, com mais três filhos e sete netos.
Para ajudar nas despesas da casa, ela passou anos trabalhando como doméstica.
A decisão de deixar de ser diarista e investir na plantação foi difícil, conta ela, mas
acertada. “Quando participamos pela primeira vez do PAA, fechamos a nossa cota
de R$ 4,5 mil em três entregas”, lembra.
A família também foi inscrita no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo
Federal e passou a receber R$ 300 de benefício do Bolsa Família. “Eu me sinto uma
pessoa milionária por toda nossa luta aqui. A gente quer comer uma coisa, mesmo
com pouco, temos o dinheiro para comprar”, comemora.
Raimundo não esconde o sorriso quando compara as duas épocas. “A diferença é
muito grande. Quando trabalhava assalariado num sítio aqui perto, eu não ganhava
a quantia que recebo aqui”, diz o agricultor.
Com tantos avanços, a família já planeja diversificar a produção e comprar vacas
leiteiras. Lindaci também sonha em comprar um carro. “Quero comprar uma condução
para a gente. No final de semana, queremos visitar os parentes e não conseguimos
ir por conta da distância”, completa.
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
“Eu me sinto uma milionária por toda nossa luta aqui”
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