Os países nórdicos, e em especial a Noruega, são países com a maior igualdade de gênero no mundo. Nem por isso deixa de ser motivo de comemoração a chegada de uma mulher à diretoria de uma entidade que há 50 anos informa, treina e educa profissionais e consumidores para prepararem seus cafés da melhor maneira possível. A norueguesa Marit Lynes, 45 anos, assumiu recentemente o comando da Associação Norueguesa de Café (a NKI, Norsk Kaffeinformajon, em norueguês). Sim, ela é a primeira mulher a ocupar essa posição. Uma grande responsabilidade, afinal preparar café é uma tarefa levada muito a sério na Noruega.
O país é um dos maiores consumidores per capita do mundo e cada norueguês consome em média quase 10 quilos de café por ano. “Promovemos uma boa cultura de café mantendo alta qualidade em cada passo do processo, da torra do grão verde até a preparação final em casa, no trabalho, nas cafeterias, restaurantes e coffee shops” afirma Marit que fala português, ou melhor, ‘portunhol’, como ela diz, pois faz um blend das duas línguas dos países produtores latino americanos.
Não há dúvida de que tanto em termos de qualidade e de consumo per capta de café a Noruega está no topo mundial. E um dos fatores que poderiam explicar isso é a promoção organizada de um padrão de qualidade que vem sendo desempenhada desde muito tempo. O país mantém um esforço permanente para elevar a qualidade do café e os profissionais noruegueses são respeitados no mundo inteiro. Um exemplo muito conhecido no Brasil e em todo o mundo do café é o campeão barista Tim Weldenboe.
A razão pela qual os noruegueses estão entre os maiores consumidores per capta de café no mundo? Bom, a resposta segundo Marit é simples: os cafés são bons e a preparação é levada muito a sério. Uma publicação da Associação explica que fazer café é simples. O café deve ser servido fresco, preparado com equipamento reluzente de limpo, na temperatura correta, com bom sabor e servido numa xícara igualmente limpa. Na Noruega o café tem tratamento gastronômico. Comparado ao vinho branco que não deve ser servido morno, ou em um copo qualquer que não esteja translúcido de limpeza. Com o café é igual, afirma o “Manual da Preparação Perfeita” publicado pela associação norueguesa, enfatizando que não há nada melhor que terminar uma comida com uma boa xícara de café. E se o café é bom, seguramente vamos querer nos servir novamente, conclui. E não é assim que se incrementa o consumo?
O empenho pela qualidade dos cafés consumidos na Noruega vem de longe. Desde 1962, quando a Associação Norueguesa de Café foi criada, a entidade vem prestando serviço à indústria como uma autoridade técnica neutra que tem por objetivo ajudar a fazer o melhor café possível.
Essa Associação promove café como um produto de qualidade, explica Marit: - de proprietários de pequenos coffee shops a grandes importadores, todos envolvidos no negócio café são bem-vindos a tornarem-se membros. E acrescenta que o quadro de associados da entidade, composta quase que completamente por negociantes noruegueses é responsável por 90% de todas as vendas de café na Noruega.
Com a mesma preocupação com o resultado final do preparo do café, em 1971 a Associação estabeleceu o Centro Europeu de Preparação de Café (European Coffee Brewing Centre, ECBC) com a finalidade de melhorar a qualidade técnica do processo de preparo. Desde 1975 a ECBC vem testando e certificando equipamentos de preparação de café com um selo de aprovação. No começo de suas atividades, esse centro recebeu apoio financeiro da Organização Internacional do Café - OIC por muitos anos e agora é o único centro de teste de preparo de café independente no mundo.
Os equipamentos de preparação de café são ali testados de acordo com padrões estabelecidos anos atrás. Baseado no resultado dos testes, a ECBC determina se o equipamento está autorizado a usar o Selo de Aprovação. O selo só é outorgado para os produtos aprovados pelo controle de qualidade da ECBC.
Marit Lynes já atuava na indústria de alimentos e conhecia um pouco de café. Mas, foi em 2000, depois de uma viagem por países produtores da América Latina, que incluiu regiões brasileiras, que ela teve a certeza de que não poderia trabalhar com outra coisa. Café é uma paixão e dificilmente alguém que embarca na aventura cafeeira deixa de trabalhar nesse ramo para se dedicar a outra coisa, diz Marit, explicando ainda, com a autoridade de quem conhece o que faz, que na Noruega a torra é clara e realça as características dos cafés de qualidade adquiridos em diferentes regiões do mundo.
Com um livro que conta a história do comércio de café entre os dois países nas mãos, Marit afirma considerar o Brasil um parceiro muito especial. Há muitas décadas que os navios noruegueses levam bacalhau para o Brasil e voltam carregados de café. As boas parcerias merecem ser celebradas, afirma ela que tem planos de reforçar essa relação no ano que se anuncia. Que venha 2013 com muito café de qualidade para ser preparado do jeito que se deve. Brasil e Noruega, produtor e consumidor vão cada vez mais estreitando uma relação secular. Em torno de uma ou muitas xícaras de café selecionado.
O país é um dos maiores consumidores per capita do mundo e cada norueguês consome em média quase 10 quilos de café por ano. “Promovemos uma boa cultura de café mantendo alta qualidade em cada passo do processo, da torra do grão verde até a preparação final em casa, no trabalho, nas cafeterias, restaurantes e coffee shops” afirma Marit que fala português, ou melhor, ‘portunhol’, como ela diz, pois faz um blend das duas línguas dos países produtores latino americanos.
Não há dúvida de que tanto em termos de qualidade e de consumo per capta de café a Noruega está no topo mundial. E um dos fatores que poderiam explicar isso é a promoção organizada de um padrão de qualidade que vem sendo desempenhada desde muito tempo. O país mantém um esforço permanente para elevar a qualidade do café e os profissionais noruegueses são respeitados no mundo inteiro. Um exemplo muito conhecido no Brasil e em todo o mundo do café é o campeão barista Tim Weldenboe.
A razão pela qual os noruegueses estão entre os maiores consumidores per capta de café no mundo? Bom, a resposta segundo Marit é simples: os cafés são bons e a preparação é levada muito a sério. Uma publicação da Associação explica que fazer café é simples. O café deve ser servido fresco, preparado com equipamento reluzente de limpo, na temperatura correta, com bom sabor e servido numa xícara igualmente limpa. Na Noruega o café tem tratamento gastronômico. Comparado ao vinho branco que não deve ser servido morno, ou em um copo qualquer que não esteja translúcido de limpeza. Com o café é igual, afirma o “Manual da Preparação Perfeita” publicado pela associação norueguesa, enfatizando que não há nada melhor que terminar uma comida com uma boa xícara de café. E se o café é bom, seguramente vamos querer nos servir novamente, conclui. E não é assim que se incrementa o consumo?
O empenho pela qualidade dos cafés consumidos na Noruega vem de longe. Desde 1962, quando a Associação Norueguesa de Café foi criada, a entidade vem prestando serviço à indústria como uma autoridade técnica neutra que tem por objetivo ajudar a fazer o melhor café possível.
Essa Associação promove café como um produto de qualidade, explica Marit: - de proprietários de pequenos coffee shops a grandes importadores, todos envolvidos no negócio café são bem-vindos a tornarem-se membros. E acrescenta que o quadro de associados da entidade, composta quase que completamente por negociantes noruegueses é responsável por 90% de todas as vendas de café na Noruega.
Com a mesma preocupação com o resultado final do preparo do café, em 1971 a Associação estabeleceu o Centro Europeu de Preparação de Café (European Coffee Brewing Centre, ECBC) com a finalidade de melhorar a qualidade técnica do processo de preparo. Desde 1975 a ECBC vem testando e certificando equipamentos de preparação de café com um selo de aprovação. No começo de suas atividades, esse centro recebeu apoio financeiro da Organização Internacional do Café - OIC por muitos anos e agora é o único centro de teste de preparo de café independente no mundo.
Os equipamentos de preparação de café são ali testados de acordo com padrões estabelecidos anos atrás. Baseado no resultado dos testes, a ECBC determina se o equipamento está autorizado a usar o Selo de Aprovação. O selo só é outorgado para os produtos aprovados pelo controle de qualidade da ECBC.
Marit Lynes já atuava na indústria de alimentos e conhecia um pouco de café. Mas, foi em 2000, depois de uma viagem por países produtores da América Latina, que incluiu regiões brasileiras, que ela teve a certeza de que não poderia trabalhar com outra coisa. Café é uma paixão e dificilmente alguém que embarca na aventura cafeeira deixa de trabalhar nesse ramo para se dedicar a outra coisa, diz Marit, explicando ainda, com a autoridade de quem conhece o que faz, que na Noruega a torra é clara e realça as características dos cafés de qualidade adquiridos em diferentes regiões do mundo.
Com um livro que conta a história do comércio de café entre os dois países nas mãos, Marit afirma considerar o Brasil um parceiro muito especial. Há muitas décadas que os navios noruegueses levam bacalhau para o Brasil e voltam carregados de café. As boas parcerias merecem ser celebradas, afirma ela que tem planos de reforçar essa relação no ano que se anuncia. Que venha 2013 com muito café de qualidade para ser preparado do jeito que se deve. Brasil e Noruega, produtor e consumidor vão cada vez mais estreitando uma relação secular. Em torno de uma ou muitas xícaras de café selecionado.
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